Uma comissão de trabalhadores recebeu na Flaskô o atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura Municipal de Sumaré, Alaerte Menuzzo.
Foram duas reuniões. Primeiro, apresentamos nossas propostas, como a municipalização (que poderia ocorrer via desapropriação, em troca das dívidas com IPTU, ISS e outros impostos e encargos que a fábrica deve ao município).
Também colocamos que é possível considerar a Associação dos Trabalhadores da Flaskô “Hermelindo Miquelace” como de utilidade pública (aprovando uma lei na Câmara de Vereadores) para facilitar o recebimento de verba pública.
Outra proposta foi a de considerar a Flaskô um patrimônio histórico e cultural da cidade, como uma maneira de avançar na luta por uma fábrica pública, de responsabilidade da Prefeitura.
No entanto, o foco da reunião girou em torno das necessidades imediatas de crédito e de pagamento de energia elétrica.
Resposta do secretário:
O secretário se comprometeu a tentar marcar uma audiência com o BNDES e de sentar conosco na próxima mesa de negociação com a CPFL. Mas, pediu um relatório social, um balancete financeiro da Flaskô e o estatuto da Associação Hermelindo Miquelace para ter em mãos uma documentação mínima para apresentar ao banco.
Também se comprometeu a elaborar projetos de reciclagem de materiais plásticos que possam ser desenvolvidos aqui na Flaskô e de agendar uma reunião com a gente, junto a empresas químicas de Sumaré, para tentarmos ampliar contatos e clientes para a fábrica.
Por fim, sugeriu que a discussão sobre a municipalização fosse tratada com a Procuradoria Jurídica de Sumaré, para analisar os aspectos legais que possam dar suporte a essa medida.
Ajuda urgente
Os trabalhadores insistiram com o secretário que, devido aos problemas urgentes que estão passando, a Prefeitura tem que encaminhar alguma medida de apoio material e/ou financeiro imediatamente, senão todas as boas propostas levantadas ficarão apenas nas idéias.
Afinal, está em jogo a continuidade da fábrica ocupada Flaskô e os atuais projetos comunitários da Associação dos Moradores do Parque Bandeirantes que são desenvolvidos nas instalações da fábrica.
No entanto, Alaerte colocou obstáculos jurídicos e formais para se fazer isso, mas, o camarada Pedro Santinho, coordenador do Conselho de Fábrica, lembrou que essas barreiras são frágeis, basta ter vontade política para superá-las. E citou como exemplo o envio de matéria-prima da Venezuela para as fábricas ocupadas brasileiras, que ocorreu devido aos laços de solidariedade de classe existentes e não necessariamente pelo respeito às regras do comércio mundial, dominado pelo governo dos EUA e as multinacionais.
Já o camarada Alexandre, advogado dos trabalhadores, argumentou que é possível encontrar base jurídica na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Constituição do Brasil e na própria Lei Orgânica do Município para respaldar legalmente uma ação efetiva e imediata da Prefeitura, cujo atual prefeito é do PT e candidato à reeleição.
Uma nova reunião será marcada e os trabalhadores esperam contar também com a participação do prefeito de Sumaré, José Antônio Bacchin.
Foram duas reuniões. Primeiro, apresentamos nossas propostas, como a municipalização (que poderia ocorrer via desapropriação, em troca das dívidas com IPTU, ISS e outros impostos e encargos que a fábrica deve ao município).
Também colocamos que é possível considerar a Associação dos Trabalhadores da Flaskô “Hermelindo Miquelace” como de utilidade pública (aprovando uma lei na Câmara de Vereadores) para facilitar o recebimento de verba pública.
Outra proposta foi a de considerar a Flaskô um patrimônio histórico e cultural da cidade, como uma maneira de avançar na luta por uma fábrica pública, de responsabilidade da Prefeitura.
No entanto, o foco da reunião girou em torno das necessidades imediatas de crédito e de pagamento de energia elétrica.
Resposta do secretário:
O secretário se comprometeu a tentar marcar uma audiência com o BNDES e de sentar conosco na próxima mesa de negociação com a CPFL. Mas, pediu um relatório social, um balancete financeiro da Flaskô e o estatuto da Associação Hermelindo Miquelace para ter em mãos uma documentação mínima para apresentar ao banco.
Também se comprometeu a elaborar projetos de reciclagem de materiais plásticos que possam ser desenvolvidos aqui na Flaskô e de agendar uma reunião com a gente, junto a empresas químicas de Sumaré, para tentarmos ampliar contatos e clientes para a fábrica.
Por fim, sugeriu que a discussão sobre a municipalização fosse tratada com a Procuradoria Jurídica de Sumaré, para analisar os aspectos legais que possam dar suporte a essa medida.
Ajuda urgente
Os trabalhadores insistiram com o secretário que, devido aos problemas urgentes que estão passando, a Prefeitura tem que encaminhar alguma medida de apoio material e/ou financeiro imediatamente, senão todas as boas propostas levantadas ficarão apenas nas idéias.
Afinal, está em jogo a continuidade da fábrica ocupada Flaskô e os atuais projetos comunitários da Associação dos Moradores do Parque Bandeirantes que são desenvolvidos nas instalações da fábrica.
No entanto, Alaerte colocou obstáculos jurídicos e formais para se fazer isso, mas, o camarada Pedro Santinho, coordenador do Conselho de Fábrica, lembrou que essas barreiras são frágeis, basta ter vontade política para superá-las. E citou como exemplo o envio de matéria-prima da Venezuela para as fábricas ocupadas brasileiras, que ocorreu devido aos laços de solidariedade de classe existentes e não necessariamente pelo respeito às regras do comércio mundial, dominado pelo governo dos EUA e as multinacionais.
Já o camarada Alexandre, advogado dos trabalhadores, argumentou que é possível encontrar base jurídica na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Constituição do Brasil e na própria Lei Orgânica do Município para respaldar legalmente uma ação efetiva e imediata da Prefeitura, cujo atual prefeito é do PT e candidato à reeleição.
Uma nova reunião será marcada e os trabalhadores esperam contar também com a participação do prefeito de Sumaré, José Antônio Bacchin.
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