Carlos Castro
Os operários do setor plástico de Joinville podem recuperar seu sindicato após 5 anos de usurpação da pelegada. Mas a campanha precisa do apoio dos sindicatos cutistas!
Os operários do setor plástico de Joinville terão a oportunidade de resgatar o sindicato da categoria, após cinco anos de descaso e ataques reacionários da direção pelega. A oposição cutista protocolou sua chapa e está confiante na vitória (foto). Afinal de contas, a indignação é generalizada contra a pelegada. O histórico do último período foi de ataques graves contra os trabalhadores.
Os ataques e as medidas reacionárias
Amanco: em 2003, os operários da Amanco sentiram o significado do peleguismo após um acordo safado que reduziu o salário em 20%. Tal medida permitiu à empresa economizar capital para comprar uma indústria em Campinas.
Cipla e Interfibra: o presidente do sindicato não sente qualquer vergonha de assumir publicamente que foi um dos mentores da intervenção federal militar que retirou o controle operário das fábricas e já levou mais de quatrocentos operários à demissão sem nada receberem de rescisão.
Tigre: a pelegada teve a cara-de-pau de defender a proposta da empresa para banco de horas. Todos os patrões que requereram essa medida conseguiram o aval do sindicato.
Embrapla: Vai para três meses que os trabalhadores nada recebem de salário e há meses o FGTS não é depositado. O sindicato faz de conta que não tem nada a ver com isso.
Forza: não contente com a desgraça que cometeram contra os operários da Amanco em 2003, recentemente o sindicato assinou nesta empresa mais um acordo de redução de salário em 20%.
A pelegada se enganou
A direção pelega imaginava que a oposição seria eliminada após a derrota sofrida na Cipla e Interfibra com a intervenção. Ledo engano. O apoio da Confederação Nacional dos Químicos (CNQ), o sentimento de mudança na categoria e o espírito aguerrido de seus militantes, fortaleceram a Esquerda Marxista para manter a chama opositora acesa. Deu certo. Trabalhadores de 18 empresas aderiram à chapa de oposição.
O medo assombra a pelegada
Temendo a derrota, a pelegada convocou a eleição para ocorrer entre 01 e 03 de Outubro, ou seja, na semana das eleições para prefeito e vereador. Fora isso, o presidente pelego articulou a demissão de dois operários da chapa, um da Dânica (empresa em que trabalha) e outro da Tecnofibras, durante o momento em que a chapa estava sendo protocolada. Não contente, não aceitou o protocolo de duas candidatas, uma da Cipla, sob o motivo de que estava encostada por auxilio doença e outra da Embrapla alegando ser de cidade vizinha fora da base do sindicato. Porém na última eleição, essa mesma companheira concorreu na oposição, e no mesmo ano – 2003 - uma assembléia aprovou a ampliação da base. Mais de cinqüenta trabalhadores desta empresa pagam o sindicato há anos. Mas é esta a empresa que está há três meses sem pagar o salário aos operários. O pelego imaginava que desta forma iria desmontar a chapa. Mais uma vez deu com os “burros na água”. Em cima da hora, outros operários disponibilizaram seus nomes e a chapa está garantida.
A hora da virada
A derrota da pelegada será a resposta dos operários plásticos ao ataque violento que os trabalhadores da Cipla e Interfibra sofreram no processo militarizado da intervenção. Será também a oportunidade de dar um fim a mais de uma década de decadência sindical e desgraça promovida pelo bando que dirige a entidade.
Mas a campanha precisa do apoio dos sindicatos cutistas! Agora é a hora dos sindicatos cutistas estenderem a mão para ajudar com logística, pessoal e recursos.
Os operários do setor plástico de Joinville podem recuperar seu sindicato após 5 anos de usurpação da pelegada. Mas a campanha precisa do apoio dos sindicatos cutistas!
Os operários do setor plástico de Joinville terão a oportunidade de resgatar o sindicato da categoria, após cinco anos de descaso e ataques reacionários da direção pelega. A oposição cutista protocolou sua chapa e está confiante na vitória (foto). Afinal de contas, a indignação é generalizada contra a pelegada. O histórico do último período foi de ataques graves contra os trabalhadores.
Os ataques e as medidas reacionárias
Amanco: em 2003, os operários da Amanco sentiram o significado do peleguismo após um acordo safado que reduziu o salário em 20%. Tal medida permitiu à empresa economizar capital para comprar uma indústria em Campinas.
Cipla e Interfibra: o presidente do sindicato não sente qualquer vergonha de assumir publicamente que foi um dos mentores da intervenção federal militar que retirou o controle operário das fábricas e já levou mais de quatrocentos operários à demissão sem nada receberem de rescisão.
Tigre: a pelegada teve a cara-de-pau de defender a proposta da empresa para banco de horas. Todos os patrões que requereram essa medida conseguiram o aval do sindicato.
Embrapla: Vai para três meses que os trabalhadores nada recebem de salário e há meses o FGTS não é depositado. O sindicato faz de conta que não tem nada a ver com isso.
Forza: não contente com a desgraça que cometeram contra os operários da Amanco em 2003, recentemente o sindicato assinou nesta empresa mais um acordo de redução de salário em 20%.
A pelegada se enganou
A direção pelega imaginava que a oposição seria eliminada após a derrota sofrida na Cipla e Interfibra com a intervenção. Ledo engano. O apoio da Confederação Nacional dos Químicos (CNQ), o sentimento de mudança na categoria e o espírito aguerrido de seus militantes, fortaleceram a Esquerda Marxista para manter a chama opositora acesa. Deu certo. Trabalhadores de 18 empresas aderiram à chapa de oposição.
O medo assombra a pelegada
Temendo a derrota, a pelegada convocou a eleição para ocorrer entre 01 e 03 de Outubro, ou seja, na semana das eleições para prefeito e vereador. Fora isso, o presidente pelego articulou a demissão de dois operários da chapa, um da Dânica (empresa em que trabalha) e outro da Tecnofibras, durante o momento em que a chapa estava sendo protocolada. Não contente, não aceitou o protocolo de duas candidatas, uma da Cipla, sob o motivo de que estava encostada por auxilio doença e outra da Embrapla alegando ser de cidade vizinha fora da base do sindicato. Porém na última eleição, essa mesma companheira concorreu na oposição, e no mesmo ano – 2003 - uma assembléia aprovou a ampliação da base. Mais de cinqüenta trabalhadores desta empresa pagam o sindicato há anos. Mas é esta a empresa que está há três meses sem pagar o salário aos operários. O pelego imaginava que desta forma iria desmontar a chapa. Mais uma vez deu com os “burros na água”. Em cima da hora, outros operários disponibilizaram seus nomes e a chapa está garantida.
A hora da virada
A derrota da pelegada será a resposta dos operários plásticos ao ataque violento que os trabalhadores da Cipla e Interfibra sofreram no processo militarizado da intervenção. Será também a oportunidade de dar um fim a mais de uma década de decadência sindical e desgraça promovida pelo bando que dirige a entidade.
Mas a campanha precisa do apoio dos sindicatos cutistas! Agora é a hora dos sindicatos cutistas estenderem a mão para ajudar com logística, pessoal e recursos.
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