Contra a intervenção federal na Cipla e demais fábricas em luta pelo controle operário. Em defesa dos empregos, dos direitos, da reforma agrária e do parque fabril! Pela estatização sob controle dos trabalhadores!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
CPFL não tem responsabilidade nenhuma com o social!
Com o corte brusco de energia elétrica, o plástico resfria e endurece dentro das máquinas, o que pode danificar os equipamentos e gerar graves prejuízos. Mesmo que as máquinas não quebrem, os trabalhadores perderão horas e horas até conseguirem fazê-las funcionar corretamente.
Produção interrompida significa perda de clientes, pois os trabalhadores não conseguirão entregar as peças solicitadas. Sem faturamento, não há como pagar os salários e manter os empregos.
No momento do corte de energia elétrica, dois trabalhadores estavam em contato com o moinho, o que poderia acarretar em um acidente grave e até mesmo em perigo de morte. No detalhe, peça entalada no meio do equipamento de moer.
Fábrica no escuro é um cemitério de postos de trabalho e prejudica a segurança, que terá trabalho redobrado para defender o patrimônio dos trabalhadores.
Milhares de pessoas que sofrem com a falta de uma rede pública de saneamento básico, utilizam a água potável fornecida gratuitamente pelos trabalhadores da Flaskô no seu dia-a-dia. Sem energia elétrica, não é possível puxar a água do poço artesiano...
Há mais de cinco anos nós, trabalhadores da Cipla/Interfibra (Joinville/SC) e Flaskô (Sumaré/SP), ocupamos as empresas contra a falência e o fechamento das unidades, provocado pelos antigos donos, os irmãos Anselmo e Luís Batschauer - que respondem por inúmeros crimes trabalhistas, civeis, fiscais e tributários.
Desde então, lutamos para manter nossos 1200 empregos, as fábricas funcionando e para recuperar nossos direitos. Para isso, iniciamos uma campanha nacional e internacional exigindo do governo Lula a estatização das fábricas ocupadas. Também sempre apoiamos outros trabalhadores que estão em luta no Brasil e no mundo.
No entanto, a burguesia sempre tentou derrotar esse exemplo e organizou uma ação judicial e policial para colocar um interventor no lugar do Conselho de Fábrica da Cipla, eleito pelos trabalhadores.
Lutaremos até o fim contra a intervenção, pelo controle operário, em defesa dos nossos empregos, direitos, pela reforma agrária e o parque fabril nacional.
Contamos com o apoio de todo movimento operário, sindical, popular, estudantil e de organizações políticas que queiram nos ajudar.
OUÇA SEMPRE A RÁDIO LUTA 102,1 FM
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