terça-feira, 18 de setembro de 2007

Abaixo-assinado em fase final: aumentar as adesões até o dia 15/10!

No mês de outubro, haverá duas audiências na Justiça do Trabalho em Sumaré/SP para as quais foram convocados militantes do Conselho de Fábrica da Flaskô. Os trabalhadores lutam para conseguir uma procuração legal, que garanta aos seus representantes o livre exercício das atividades da fábrica.
Com a intervenção na Cipla e na Interfibra, a Flaskô perdeu o suporte jurídico que compartilhava com elas e sente dificuldades para tocar a fábrica em seu dia-a-dia. Sem a procuração, uma simples compra de matéria-prima ou a troca de um título correm o risco de não serem aceitos na praça.
Por isso, chamamos nossos apoiadores a aumentarem as adesões no abaixo-assinado nessa reta final, para entregarmos o máximo de assinaturas à juíza no dia 15 de outubro.

Recorte e cole a cópia do abaixo-assinado no Word ou outro programa de edição de texto, imprima e mãos à obra!

Eu apóio a luta dos trabalhadores da Flaskô!
Em 2003, a Flaskô era uma fábrica ameaçada de fechamento. Os trabalhadores iam ser demitidos e não iam receber seus direitos, como salários e 13º atrasados, além de FGTS e INSS recolhidos e não-depositados.
Mas os trabalhadores da Flaskô resolveram lutar para não ficarem desempregados. Assumiram o controle da empresa e integraram um movimento nacional para exigir do presidente Lula a estatização das fábricas ocupadas.Durante esses anos, houve muitas conquistas. O faturamento aumentou, máquinas e equipamentos foram recuperados e a prioridade passou a ser o pagamento dos salários e a luta em defesa dos empregos, dos direitos e do parque fabril. Conseguimos um parecer técnico do BNDES favorável à estatização e também um contrato de colaboração comercial com o governo Hugo Chávez da Venezuela.
Além disso, através de um acordo na Justiça do Trabalho, a Flaskô está pagando os processos trabalhistas movidos pelos ex-funcionários que foram demitidos na época dos patrões.Mas, houve também muitos ataques. Leilões para arrematar máquinas, bens e equipamentos e ameaças de penhora do faturamento, devido às dívidas deixadas pelos antigos donos. No momento, existe uma decisão judicial para colocar um interventor federal no comando, para demitir o conselho operário e levar a fábrica à falência. Chegaram até a cortar o fornecimento de energia elétrica, mas depois de 40 dias de sofrimento e luta, os trabalhadores conseguiram acertar com a CPFL o re-ligamento da luz.
Em apoio à luta contra o desemprego, em defesa das conquistas da gestão operária e contra esses ataques, vimos por meio deste abaixo assinado declarar nossa solidariedade à luta dos trabalhadores da Flaskô. Pela estatização das fábricas ocupadas, conforme parecer técnico do BNDES!Eu apóio!

Nome:
Assinatura:
Contato:

Nenhum comentário: