quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Sindicalistas peruanos, em plena luta, enviam moção contra a intervenção na Cipla

Dirigentes sindicais dos mineiros, de professores e de trabalhadores têxteis da fábrica Topy Top, todos ligados à Central Geral dos Trabalhadores do Peru (CGTP) assinam, junto com representantes de organizações camponesas e estudantis, uma moção contra a intervenção na Cipla (ver abaaixo).
Os companheiros assinaram em meio a greve de mineiros que ocorria na época e na véspera de uma grande mobilização convocada pela CGTP, o que nos anima ainda mais a continuar lutando. Desde já, retribuímos o apoio que nos foi dado, expressando nossa solidariedade com a luta da classe trabalhadora do Peru.
Brasil: solidariedade urgente com os trabalhadores das fábricas sob o controle dos trabalhadores! A Cipla foi invadida pela Polícia Federal do Brasil!
Os trabalhadores da fábrica ocupada Cipla foram surpreendidos por 150 homens, armados fortemente, de polícias federais que invadiram a fábrica para parar os líderes do comissão. Depois que quase cinco anos que lutam para conservar os empregos e os direitos, lutando de modo que o governo federal estatize as fábricas - assim e enquanto propôs o comissão do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - os trabalhadores são ameaçados pelas polícias federais e ameaçados perdendo seus trabalhos.
O único "crime" dos trabalhadores de Cipla foi lutar pela direita de trabalhar e aprendê-lo ganhar um pedaço de pão para suas famílias. Os proprietários tinham levado à fábrica à falência e à ruína, o que levava ao inevitável o fechamento.
Os trabalhadores conservaram-na aberta e a dirigem sob controle dos operários. Desta maneira, os trabalhadores mantiveram os empregos, a produção e os salários. Além disso, criaram condições de melhores para o grupo, incluindo a jornada de 30 horas semanal, quando continuaram produzindo eficazmente.
Os trabalhadores pedem que as cartas sejam emitidas imediatamente na sustentação da luta dos trabalhadores, de encontro a toda a ameaça do governo federal, da justiça e dos antigos patrões.
Assinam:
Rafael Cabezas, Sec. Gral. del sindicato de trabajadores contratados mineros de Casapalca, Perù (em greve pela readmissaõ de demitidos).
Ronnie Cueto, Sec. Gral. del Sindicato de trabajadores contratados de Shougang (assinou antes de cair na prisão por lutar pelos direitos dos operários contratados)
Mario Huaman, Sec. Gral. de la Confederación General de Trabajadores del Perú.
William P., Sec. Gral del sindicato de Textiles Topy Top
Erwin Salazar, CGTP-Lambayeque.
Luis Castillo, Sec. Gral de la Federación Nacional de Trabajadores Mineros, Metalúrgicos y Siderúrgicos del Perú.
Luis Alcántara, dirigente estudiantil de la Alianza Popular Universitaria.
Eberth Rafael, Sec. de Org. De las juventudes de Rondas Campesinas de Cajamarca.
Víctor Apolaya, Sec. de Asuntos Académicos de la Universidad Nacional de Educación La Cantuta, Lima.
Tomas Soto, dirigente estudiantil de la Fac. de Educación de la Universidad Nacional de Puno.
Francisco Lanssiers, dirigente de la Universidad Nacional de Trujillo.

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