Em 1º de Maio de 1886, em Chicago (EUA), são marcadas manifestações com a palavra de ordem: “8 horas de trabalho, 8 horas de descanso, 8 horas de educação”.
O choque com a repressão violenta é inevitável: 38 mortos, centenas de feridos e vários líderes presos. Depois de um julgamento absurdo (uma farsa), sob a acusação de terem assassinado um policial, cinco operários foram condenados à morte (Lingg suicida-se e Spies, Parsons, Fischer e Engel são enforcados), Neebe, Schwab e Fielden são condenados à prisão perpétua.
Antes de sua morte, August Spies disse: “Com o nosso enforcamento, vocês pensam em destruir o movimento operário. Aqui vocês apagam uma faísca, mas lá e acolá, atrás e na frente de vocês, em todas as partes, as chamas crescem e vocês não podem apagá-las.”
Enquanto isso a burguesia vociferava: “A prisão e os trabalhos forçados são a única solução adequada para a questão social.” (Chicago Times); “Esses brutos (os operários) só compreendem a força, uma força que possam recordar durante várias gerações...” (New York Tribune).
Em 14 de Julho de 1889 o Congresso Internacional dos Partidos Socialistas, realizado em Paris, proclama o 1º de Maio como a data internacional de luta dos trabalhadores.
O choque com a repressão violenta é inevitável: 38 mortos, centenas de feridos e vários líderes presos. Depois de um julgamento absurdo (uma farsa), sob a acusação de terem assassinado um policial, cinco operários foram condenados à morte (Lingg suicida-se e Spies, Parsons, Fischer e Engel são enforcados), Neebe, Schwab e Fielden são condenados à prisão perpétua.
Antes de sua morte, August Spies disse: “Com o nosso enforcamento, vocês pensam em destruir o movimento operário. Aqui vocês apagam uma faísca, mas lá e acolá, atrás e na frente de vocês, em todas as partes, as chamas crescem e vocês não podem apagá-las.”
Enquanto isso a burguesia vociferava: “A prisão e os trabalhos forçados são a única solução adequada para a questão social.” (Chicago Times); “Esses brutos (os operários) só compreendem a força, uma força que possam recordar durante várias gerações...” (New York Tribune).
Em 14 de Julho de 1889 o Congresso Internacional dos Partidos Socialistas, realizado em Paris, proclama o 1º de Maio como a data internacional de luta dos trabalhadores.
Luta aqui no país
No Brasil os primeiros movimentos relacionados ao 1º de Maio aconteceram em 1890. Mas a primeira grande manifestação do 1º de Maio ocorreu no Rio de Janeiro, em 1906, organizada pela Confederação Operária Brasileira (COB – primeira experiência de central sindical do país). Contrariando as tendências da época, a COB combatia veementemente aqueles que encaravam a data como feriado, como festa. As palavras de ordem eram: jornada de 8 horas; melhores condições de trabalho; autonomia sindical.
De lá pra cá, os trabalhadores obtiveram muitas conquistas com sua luta: direitos como férias, 13º salário, jornada de 8 horas diárias, etc. Entretanto alguns direitos foram retirados, outros estão hoje ameaçados e outros estão ainda por serem conquistados.
De lá pra cá, os trabalhadores obtiveram muitas conquistas com sua luta: direitos como férias, 13º salário, jornada de 8 horas diárias, etc. Entretanto alguns direitos foram retirados, outros estão hoje ameaçados e outros estão ainda por serem conquistados.
CUT e o governo Lula
Em 2008, em pleno Governo Lula eleito pelos trabalhadores, o 1º de Maio está marcado pela luta pela redução de jornada de 44 horas semanais para 40 horas semanais. A CUT está realizando as plenárias estaduais e realizará a plenária nacional em Agosto. Nas assembléias dos sindicatos que elegerão os delegados o que deve estar no centro é a independência da Central Única dos Trabalhadores, o que passa pela exigência da CUT para que Lula rompa com o governo de coalizão nacional com a burguesia e atenda as reivindicações dos trabalhadores!
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