segunda-feira, 11 de junho de 2007

Patronal do setor plástico abertamente contra nosso acordo com a Venezuela

Leia trechos do boletim de maio dos patrões e veja que eles estavam loucos para nos atacar de vez!

O interventor não está sozinho. A burguesia não estava agüentando mais nossa administração. Nosso exemplo de manutenção dos empregos e de luta por direitos e soberania nacional estava incomodando demais. Nosso acordo com o governo Hugo Chávez da Venezuela então, vixe! É insuportável para o governo Bush (EUA) e os donos da Tigre, Amanco, Braskem... Esses capitalistas têm um sindicato no Brasil e se chama Associação Brasileira da Indústria de Plástico. Veja o que eles dizem!
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico/CUT - que nos apóia – já está investigando esse cidadão que assina o texto.

N° 1- Ano I - Maio de 2007 - Informativo da Associação Brasileira da Indústria do Plástico
Página 3
ARTIGO
A ingerência do governo venezuelano em negócios brasileiros precisa ser repudiada com veemência. Reunindo cada vez mais poderes arbitrários em seu país, o coronel Hugo Chávez, presidente da Venezuela, não se contenta apenas em estatizar empresas em seu país. Há algum tempo tenta influenciar os negócios nos países vizinhos. No Brasil, segundo noticiaram recentemente os jornais, o governo venezuelano apóia ocupações de indústrias de plásticos que foram assumidas por operários. Já são três (Cipla, Interfibra e Flasko) as empresas que recebem apoio na forma de compra subsidiada de matéria-prima vinda da Venezuela.
É absolutamente inaceitável esse tipo de intromissão de um governo estrangeiro em qualquer empresa brasileira. Cabe aos empresários e também ao governo brasileiro denunciarem, com todas as forças e em todas as instâncias, o quanto absurda e descabida é a interferência de um governo estrangeiro em negócios de empresários brasileiros.
Se isso não for feito, a tendência é o governo venezuelano se sentir à vontade para repetir, em outros segmentos, a intromissão demonstrada no caso das indústrias de plástico.
Em razão dessas atitudes, é imprescindível que os empresários e a sociedade civil de forma geral, organizem um manifesto de repúdio contundente a esse tipo de prática antes que isso se torne cotidiano e prejudique a democracia.
Precisamos resgatar a indignação diante da interferência em nossos interesses, com o risco de sermos coniventes e passivos em demasia com esse nível de intromissão.
Merheg Cachum, presidente da Abiplast

Um comentário:

Anônimo disse...

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