As falsas acusações do interventor fascista na suposta auditoria da Cipla e as respostas dos dirigentes eleitos pelos trabalhadores
I
Histórico da Cipla desde 1992 até a greve de outubro 2002
Desde 1992 os proprietários da Cipla/ Interfibra tomaram a decisão política de não recolher os impostos.
Em 1994, a Cipla entra em concordata. E um juiz nomeia Rainoldo Uessler como responsável da Concordata. Isso mesmo, o mesmo que agora veio como interventor.
Junto com Anselmo e Luis Battschauer, Rainoldo Uessler conduz a Cipla. E assim preparam juntos o que vai acontecer depois com a Cipla e os trabalhadores. Mancomunados, eles conclamam os trabalhadores para ajudá-los a recuperar a empresa. Como prêmio, pelo esforço dos operários, param de recolher o FGTS e a Previdência (INSS). É deste momento, 1998, o processo em que o INSS pede a atual intervenção na Cipla. E agora volta o mesmo interventor Rainoldo como se nada tivesse acontecido.
Em dezembro de 2001 não pagam o 13º salário. Em janeiro uma greve espontânea estoura na fabrica. O resultado foram 80 demissões por JUSTA CAUSA. O Sindicato que não organizou a greve sufoca a resistência e tira os demitidos da porta da fabrica afirmando que não tinha o que fazer. A negociação do Sindicato foi garantir a manutenção de todas as demissões por JUSTA CAUSA.
I
Histórico da Cipla desde 1992 até a greve de outubro 2002
Desde 1992 os proprietários da Cipla/ Interfibra tomaram a decisão política de não recolher os impostos.
Em 1994, a Cipla entra em concordata. E um juiz nomeia Rainoldo Uessler como responsável da Concordata. Isso mesmo, o mesmo que agora veio como interventor.
Junto com Anselmo e Luis Battschauer, Rainoldo Uessler conduz a Cipla. E assim preparam juntos o que vai acontecer depois com a Cipla e os trabalhadores. Mancomunados, eles conclamam os trabalhadores para ajudá-los a recuperar a empresa. Como prêmio, pelo esforço dos operários, param de recolher o FGTS e a Previdência (INSS). É deste momento, 1998, o processo em que o INSS pede a atual intervenção na Cipla. E agora volta o mesmo interventor Rainoldo como se nada tivesse acontecido.
Em dezembro de 2001 não pagam o 13º salário. Em janeiro uma greve espontânea estoura na fabrica. O resultado foram 80 demissões por JUSTA CAUSA. O Sindicato que não organizou a greve sufoca a resistência e tira os demitidos da porta da fabrica afirmando que não tinha o que fazer. A negociação do Sindicato foi garantir a manutenção de todas as demissões por JUSTA CAUSA.
De fevereiro de 2002 até a greve em outubro, os trabalhadores passaram a receber pelo mês inteiro de trabalho, de 30 a 50 reais por semana.
A campanha eleitoral e a possibilidade de vitória do companheiro Lula, motiva os trabalhadores a requerer ajuda do PT e da CUT. Isto ocorreu em setembro de 2002.
Na porta da fabrica se prepara o terreno para a greve, mas desta vez organizada.
A assembléia geral organizada na sede do sindicato aprova a greve mesmo com o sindicato se posicionando contrário, alegando ilegalidade para sua realização.
Com duração de oito dias, a greve obrigou os patrões a passar o controle das fabricas aos trabalhadores, já que alegavam não ter como colocar em dia os salários em atraso e os direitos não pagos.
Os trabalhadores elegem uma Comissão de Fábrica para dirigir as empresas. Carlos Castro pela Cipla e Evandro Pinto pela Interfibra são indicados pelos operários e pelo sindicato para serem os coordenadores administrativos das empresas.
É importante destacar que em dez anos de não recolhimento de impostos; de salários em atraso durante nove meses; de não depósito de FGTS desde 1994, entre outros encargos; o sindicato, o INSS e a Justiça Federal nunca requereram qualquer intervenção, ao contrário, se mantinham calados como se não fosse com eles o problema.
II
Entra em cena a Associação Ferreirinha
A comissão como primeira medida fez o levantamento de todo o passivo das empresas e constata uma divida impagável de mais de quinhentos milhões de reais, sendo 80% do montante dividas previdenciárias e fazendárias.
A comissão discutiu com os trabalhadores em Assembléia Geral que a única medida possível para salvar as empresas e os empregos seria lutar pela estatização, já que o Governo federal era a instituição responsável pela situação ter chegado aonde chegou.
Um abaixo assinado coleta setenta mil assinaturas conseguidas com o esforço de todos os trabalhadores. Qual a reivindicação contida no abaixo assinado? Que o Presidente Lula atendesse os trabalhadores em Brasília e que estatizasse as empresas para garantir todos os empregos. A audiência ocorreu em 11 de junho de 2003 no Palácio do Alvorada em Brasília e durou duas horas e meia. Lula afirmou que a estatização estava fora do cardápio do governo, mas faria o que fosse preciso para garantir todos os empregos.
As dificuldades para conseguir verba para financiar dez ônibus à viagem para Brasília e a previsão do difícil combate que seria a luta pela estatização com a negativa do governo, levou a Comissão a discutir com os trabalhadores em assembléia geral a formação de uma associação que pudesse financiar toda a luta política. Afinal, nos tramites normais seria impossível manter as fabricas abertas com a divida impagável que tinham, com o parque fabril todo penhorado e com as execuções fiscais em fase final.
Após longa discussão foi aprovado por unanimidade a constituição da Associação Ferreirinha que seria financiada por contribuição espontânea dos trabalhadores.
A contribuição mensal oscilava entre 50% e 60% dos funcionários. Os maiores salários sempre foram os que mais se negavam a contribuir.
O interventor acusa num documento emitido no dia 04 de junho que “os recursos da associação eram obtidos de duas maneiras: uma parte compelindo os funcionários a contribuírem através de coação moral e o restante com transferências feitas através das contas correntes das empresas Cipla e Interfibra”. Bom, se a coação para contribuir fosse moral e se isso tivesse algum resultado, 100% dos trabalhadores fariam a contribuição, o que não corresponde com a verdade. Quase metade da fabrica não contribuía. Portanto, fica claro que a contribuição era espontânea e ninguém era coagido a nada.
Quanto ao repasse de 0,5% do faturamento mensal das empresas, é verdade, mas nem sempre este percentual era repassado devido as dificuldades financeiras em que as empresas se encontravam. No entanto, esta decisão também foi aprovada em assembléia geral, embora nem todos os trabalhadores tenham concordado, mas a ampla maioria aprovou e a decisão virou encaminhamento, conforme determina a democracia. Infelizmente, o interventor se apoderou de todos os documentos e nos impediu de retirar uma cópia de cada assembléia realizada. Isso impede a amostragem de todas as atas que deveriam ser apresentadas.
O que a associação iria financiar? Panfletos, viagens, faixas, bandeiras, as conferencias nacionais e internacionais, as caravanas a Brasília, enfim tudo que fosse necessário para organizar a luta em defesa da estatização das fabricas.
Veja o que diz o Estatuto de fundação da associação quanto a sua finalidade: a) “promover (...) a defesa dos interesses dos trabalhadores... b) “ser a depositária das ações controladoras da Cipla/ Interfibra, e empresas controladas (...) até a transferência definitiva destas ações para o Governo Federal, Estadual ou Municipal, objetivo ultimo e principal da constituição desta associação”, grifo nosso.
Portanto, o objetivo da associação é claro: financiar a luta pela estatização, objetivo ultimo e principal desta associação. Inclusive, foi pública e notória esta posição política, quando distribuímos um CD com um documentário que respondia aos ataques do sindicato, destacando o papel da Ferreirinha na luta pela manutenção da Cipla/ Interfibra. Este documentário foi entregue aos formadores de opinião, aos Juizes e Ministério Público, aos movimentos sociais, sindical e popular, assim como aos parlamentares do Poder Legislativo municipal, estadual e nacional, e seus respectivos partidos políticos. Nunca negamos o papel da Ferreirinha e reafirmamos que se não tivéssemos feito todo o combate que fizemos, estas empresas já estariam fechadas a alguns anos e estes empregos não existiriam mais.
III
O Interventor, as acusações e as respostas do Comitê
A campanha eleitoral e a possibilidade de vitória do companheiro Lula, motiva os trabalhadores a requerer ajuda do PT e da CUT. Isto ocorreu em setembro de 2002.
Na porta da fabrica se prepara o terreno para a greve, mas desta vez organizada.
A assembléia geral organizada na sede do sindicato aprova a greve mesmo com o sindicato se posicionando contrário, alegando ilegalidade para sua realização.
Com duração de oito dias, a greve obrigou os patrões a passar o controle das fabricas aos trabalhadores, já que alegavam não ter como colocar em dia os salários em atraso e os direitos não pagos.
Os trabalhadores elegem uma Comissão de Fábrica para dirigir as empresas. Carlos Castro pela Cipla e Evandro Pinto pela Interfibra são indicados pelos operários e pelo sindicato para serem os coordenadores administrativos das empresas.
É importante destacar que em dez anos de não recolhimento de impostos; de salários em atraso durante nove meses; de não depósito de FGTS desde 1994, entre outros encargos; o sindicato, o INSS e a Justiça Federal nunca requereram qualquer intervenção, ao contrário, se mantinham calados como se não fosse com eles o problema.
II
Entra em cena a Associação Ferreirinha
A comissão como primeira medida fez o levantamento de todo o passivo das empresas e constata uma divida impagável de mais de quinhentos milhões de reais, sendo 80% do montante dividas previdenciárias e fazendárias.
A comissão discutiu com os trabalhadores em Assembléia Geral que a única medida possível para salvar as empresas e os empregos seria lutar pela estatização, já que o Governo federal era a instituição responsável pela situação ter chegado aonde chegou.
Um abaixo assinado coleta setenta mil assinaturas conseguidas com o esforço de todos os trabalhadores. Qual a reivindicação contida no abaixo assinado? Que o Presidente Lula atendesse os trabalhadores em Brasília e que estatizasse as empresas para garantir todos os empregos. A audiência ocorreu em 11 de junho de 2003 no Palácio do Alvorada em Brasília e durou duas horas e meia. Lula afirmou que a estatização estava fora do cardápio do governo, mas faria o que fosse preciso para garantir todos os empregos.
As dificuldades para conseguir verba para financiar dez ônibus à viagem para Brasília e a previsão do difícil combate que seria a luta pela estatização com a negativa do governo, levou a Comissão a discutir com os trabalhadores em assembléia geral a formação de uma associação que pudesse financiar toda a luta política. Afinal, nos tramites normais seria impossível manter as fabricas abertas com a divida impagável que tinham, com o parque fabril todo penhorado e com as execuções fiscais em fase final.
Após longa discussão foi aprovado por unanimidade a constituição da Associação Ferreirinha que seria financiada por contribuição espontânea dos trabalhadores.
A contribuição mensal oscilava entre 50% e 60% dos funcionários. Os maiores salários sempre foram os que mais se negavam a contribuir.
O interventor acusa num documento emitido no dia 04 de junho que “os recursos da associação eram obtidos de duas maneiras: uma parte compelindo os funcionários a contribuírem através de coação moral e o restante com transferências feitas através das contas correntes das empresas Cipla e Interfibra”. Bom, se a coação para contribuir fosse moral e se isso tivesse algum resultado, 100% dos trabalhadores fariam a contribuição, o que não corresponde com a verdade. Quase metade da fabrica não contribuía. Portanto, fica claro que a contribuição era espontânea e ninguém era coagido a nada.
Quanto ao repasse de 0,5% do faturamento mensal das empresas, é verdade, mas nem sempre este percentual era repassado devido as dificuldades financeiras em que as empresas se encontravam. No entanto, esta decisão também foi aprovada em assembléia geral, embora nem todos os trabalhadores tenham concordado, mas a ampla maioria aprovou e a decisão virou encaminhamento, conforme determina a democracia. Infelizmente, o interventor se apoderou de todos os documentos e nos impediu de retirar uma cópia de cada assembléia realizada. Isso impede a amostragem de todas as atas que deveriam ser apresentadas.
O que a associação iria financiar? Panfletos, viagens, faixas, bandeiras, as conferencias nacionais e internacionais, as caravanas a Brasília, enfim tudo que fosse necessário para organizar a luta em defesa da estatização das fabricas.
Veja o que diz o Estatuto de fundação da associação quanto a sua finalidade: a) “promover (...) a defesa dos interesses dos trabalhadores... b) “ser a depositária das ações controladoras da Cipla/ Interfibra, e empresas controladas (...) até a transferência definitiva destas ações para o Governo Federal, Estadual ou Municipal, objetivo ultimo e principal da constituição desta associação”, grifo nosso.
Portanto, o objetivo da associação é claro: financiar a luta pela estatização, objetivo ultimo e principal desta associação. Inclusive, foi pública e notória esta posição política, quando distribuímos um CD com um documentário que respondia aos ataques do sindicato, destacando o papel da Ferreirinha na luta pela manutenção da Cipla/ Interfibra. Este documentário foi entregue aos formadores de opinião, aos Juizes e Ministério Público, aos movimentos sociais, sindical e popular, assim como aos parlamentares do Poder Legislativo municipal, estadual e nacional, e seus respectivos partidos políticos. Nunca negamos o papel da Ferreirinha e reafirmamos que se não tivéssemos feito todo o combate que fizemos, estas empresas já estariam fechadas a alguns anos e estes empregos não existiriam mais.
III
O Interventor, as acusações e as respostas do Comitê
Posição ideológica do interventor contrário a luta por ocupação de fabrica
O Interventor informa num documento emitido em 18 de junho de 2007 que “através da verificação de relatórios de viagens , constatou-se fortes indícios da utilização dos recursos das empresas (...) principalmente da Associação Ferreirinha (...) desviados para o fomento e financiamento do movimento de guerrilha de ocupação de fábricas em todo o país (...) verifica-se a realização de reiteradas viagens para articulações partidárias, manifestações em fabricas ocupadas, organização de conferencias e mobilizações com interesses, unicamente, políticos e partidários (...) de fato, estas empresas, foram utilizadas como instrumento político-partidário e como mecanismo ideológico, sendo que para tal finalidade, foram sonegados vários direitos trabalhistas de seus funcionários (salários, natalinas, FGTS, etc.) e principalmente, frustradas (para não dizer fraudadas) inúmeras execuções fiscais (...) o “Movimento das Fabricas Ocupadas” possui site disponível na Internet, onde vincula inúmeras noticias, promovendo ocupações e luta pela estatização de fabricas pelo país (...).
Resposta do Comitê
O interventor manipula e “denuncia” coisas públicas e notórias, mas sempre distorcendo e caluniando. O que quer dizer “fomento e financiamento do movimento de guerrilha de ocupação de fábricas em todo o país”?! Nosso movimento é nacional, reconhecido e só usa métodos de luta de massa.
Com apoio e decisão da maioria dos trabalhadores tomada em assembléia geral para organizar o combate contra o fechamento das fabricas e procurar generalizar o movimento de ocupação de fábrica pelo Brasil, para fortalecer a luta dos trabalhadores e assim buscar a conquista da estatização da Cipla/ Interfibra. Apesar de muitas outras fábricas ocupadas não houve uma generalização capaz de impor as estatizações.
Quanto às viagens para organizar as conferencias realizadas todos os anos, na Assembléia Geral do dia 27 de abril de 2004 foi reafirmado tal encaminhamento no item 11 da resolução aprovada por ampla maioria: “Reafirmada a 2º Conferencia Nacional a ser realizada na Sede nacional da CUT em São Paulo, entre os dias 05 e 06 de junho de 2004. Uma Pré-Conferencia de Joinville será realizada em 29 de maio de 2004 ”. Portanto, tal decisão não tinha nada de político-partidário e sim uma posição coletiva que expressava a vontade dos trabalhadores. Todo o custo destes eventos eram financiados pela Ferreirinha.
Quanto à afirmação que foram sonegados direitos trabalhistas dos funcionários, e frustradas/ fraudadas execuções fiscais, é uma acusação alucinada e de má-fé do interventor. Vejamos, a Cipla contribuiu numa média mensal de 10 mil reais mensais com a Ferreirinha. Que direitos ou tributos foram sonegados com o não recolhimento deste valor? O que era possível pagar com este valor ? No entanto, a luta desenvolvida a partir deste valor cumpriu com a decisão de Assembléia Geral dos trabalhadores reafirmada no item 12 da resolução aprovada no dia 21 de outubro de 2004 que diz: “A Comissão de Fábrica tem a responsabilidade de organizar a defesa das máquinas, equipamentos, leilões, e outras ações judiciais, para impedir o fechamento das fabricas”.
Sem combate, máquinas importantes teriam sido arrancadas das fabricas ou as contas bancárias teriam sido bloqueadas pelo Banco Central e as fabricas já teriam sido fechadas. Portanto, a direção da Comissão de Fábrica não fez nada mais do que garantir o cumprimento das decisões das assembléias gerais.
O Interventor informa num documento emitido em 18 de junho de 2007 que “através da verificação de relatórios de viagens , constatou-se fortes indícios da utilização dos recursos das empresas (...) principalmente da Associação Ferreirinha (...) desviados para o fomento e financiamento do movimento de guerrilha de ocupação de fábricas em todo o país (...) verifica-se a realização de reiteradas viagens para articulações partidárias, manifestações em fabricas ocupadas, organização de conferencias e mobilizações com interesses, unicamente, políticos e partidários (...) de fato, estas empresas, foram utilizadas como instrumento político-partidário e como mecanismo ideológico, sendo que para tal finalidade, foram sonegados vários direitos trabalhistas de seus funcionários (salários, natalinas, FGTS, etc.) e principalmente, frustradas (para não dizer fraudadas) inúmeras execuções fiscais (...) o “Movimento das Fabricas Ocupadas” possui site disponível na Internet, onde vincula inúmeras noticias, promovendo ocupações e luta pela estatização de fabricas pelo país (...).
Resposta do Comitê
O interventor manipula e “denuncia” coisas públicas e notórias, mas sempre distorcendo e caluniando. O que quer dizer “fomento e financiamento do movimento de guerrilha de ocupação de fábricas em todo o país”?! Nosso movimento é nacional, reconhecido e só usa métodos de luta de massa.
Com apoio e decisão da maioria dos trabalhadores tomada em assembléia geral para organizar o combate contra o fechamento das fabricas e procurar generalizar o movimento de ocupação de fábrica pelo Brasil, para fortalecer a luta dos trabalhadores e assim buscar a conquista da estatização da Cipla/ Interfibra. Apesar de muitas outras fábricas ocupadas não houve uma generalização capaz de impor as estatizações.
Quanto às viagens para organizar as conferencias realizadas todos os anos, na Assembléia Geral do dia 27 de abril de 2004 foi reafirmado tal encaminhamento no item 11 da resolução aprovada por ampla maioria: “Reafirmada a 2º Conferencia Nacional a ser realizada na Sede nacional da CUT em São Paulo, entre os dias 05 e 06 de junho de 2004. Uma Pré-Conferencia de Joinville será realizada em 29 de maio de 2004 ”. Portanto, tal decisão não tinha nada de político-partidário e sim uma posição coletiva que expressava a vontade dos trabalhadores. Todo o custo destes eventos eram financiados pela Ferreirinha.
Quanto à afirmação que foram sonegados direitos trabalhistas dos funcionários, e frustradas/ fraudadas execuções fiscais, é uma acusação alucinada e de má-fé do interventor. Vejamos, a Cipla contribuiu numa média mensal de 10 mil reais mensais com a Ferreirinha. Que direitos ou tributos foram sonegados com o não recolhimento deste valor? O que era possível pagar com este valor ? No entanto, a luta desenvolvida a partir deste valor cumpriu com a decisão de Assembléia Geral dos trabalhadores reafirmada no item 12 da resolução aprovada no dia 21 de outubro de 2004 que diz: “A Comissão de Fábrica tem a responsabilidade de organizar a defesa das máquinas, equipamentos, leilões, e outras ações judiciais, para impedir o fechamento das fabricas”.
Sem combate, máquinas importantes teriam sido arrancadas das fabricas ou as contas bancárias teriam sido bloqueadas pelo Banco Central e as fabricas já teriam sido fechadas. Portanto, a direção da Comissão de Fábrica não fez nada mais do que garantir o cumprimento das decisões das assembléias gerais.
As viagens de Serge e de conhecidos
Em documento emitido no dia 12 de junho, o interventor diz o seguinte: “tomei conhecimento que a empresa Cipla cobria as despesas com viagens internacionais de um dos membros da antiga comissão que administrava a mesma, qual seja, o Sr. Serge Goulart (.. .) cumpre informar também que de tais relatórios verificam-se a realização de diversas despesas com táxi, refeições e hospedagem, sem, contudo, que fossem apresentados os respectivos comprovantes (...) os relatórios incluem apenas despesas com viagens internacionais realizadas no período compreendido entre os anos de 2004 e 2007 (...) outro ponto a ser ressaltado é o fato de que a Cipla custeou as despesas de dois “companheiros” do Sr. Serge Goulart, tanto que os mesmos sequer eram funcionários da Cipla (...) mais uma vez se comprova o crime de apropriação indébita”. Acusação completamente ridícula.
Resposta do Comitê
O interventor na sua postura política de procurar desmoralizar o principal dirigente das fabricas, o companheiro Serge Goulart, e destruir o movimento de ocupação de fabricas , conforme os interesses patronais, tenta impor a Serge a pecha de gastar dinheiro indevido das empresas, para viagens internacionais, alegando crime de apropriação indébita. Nada mais absurdo.
Todas as viagens foram aprovadas nas instancias de poder das fabricas, seja no CAF, na Comissão de Fábrica ou em Assembléia Geral ou de turno. No retorno, era feito prestação de contas do resultado da viagem em todas as instancias, inclusive com relatório publicado em jornais públicos e ainda colocado nos murais para informar o resultado da viagem. Sempre o mais transparente possível. Tudo era decidido e prestado contas coletivamente.
Das 13 viagens apresentadas, 07 foram para a Venezuela. O interventor, por exemplo, em nenhum momento liga as viagens para a Venezuela com o projeto comercial/ político desenvolvido entre a Cipla e aquele governo conhecido como Projeto Venezuela.
Não informa, também, que duas das viagens à Europa foram para organizar e participar da Conferencia Mundial Aberta, onde se buscou articular a luta internacional pela estatização e contra os ataques que os dirigentes já sofriam naquela época, como ameaças de prisão por não aceitarem ser fiel-depositários das penhoras de faturamento do INSS. Neste evento participaram, além de Serge, mais quatro trabalhadores cujos nomes foram aprovados em assembléia: Valmir Bittencourt, Celso Araújo , Domingos da Rosa e Marlene de Oliveira.
Quanto a viagem a Cuba, o interventor esconde que as fábricas foram convidadas pela Central Sindical Cubana (CTC) para participar do 1º de Maio em Havana e do 6º Encontro Hemisférico contra os Tratados de Livre Comércio. Serge foi designado pela Comissão de Fábrica para representar as fabricas neste evento. Aproveitando a viagem, Serge articulou uma reunião com o Ministério da Habitação de Cuba para apresentar o Projeto Petrocasa, o mesmo desenvolvido na Venezuela. O governo cubano se mostrou interessado e as negociações só foram interrompidas devido a intervenção. Nesta viagem, Serge foi acompanhada de sua esposa que pagou sua própria passagem com seu cartão de crédito pessoal. O que pode ser comprovado na Agencia Allestur, em Joinville. O visto de entrada, que só pode ser feito por uma agencia de viagem, no valor de cento e sessenta reais, foi faturado pela agencia em nome da Cipla. Deste valor R$80,00 seriam restituídos com o desconto em folha do pagamento de Serge. O que foi impedido pela intervenção.
A viagem a Buenos Aires foi para participar de uma reunião do Comitê organizador do Encontro Latino Americano das Fabricas Recuperadas por Trabalhadores da América Latina, sendo Serge Goulart seu coordenador. Participaram desta reunião a Central Sindical PIT-CNT, do Uruguai, o Movimento Nacional de Empresas Recuperadas (MNER) da Argentina, a Freteco da Venezuela, as fabricas recuperadas do Paraguai e outras organizações. O I Encontro se realizou em Caracas, em 2005 e o II Encontro será este ano, 2007, em outubro, no mesmo país.
As viagens a Paris e Barcelona foram para participar de Encontro Internacional com objetivo de intensificar a campanha em defesa da estatização e contra as tentativas do INSS de executar as empresas. Desde final de 2004, Serge Goulart é ameaçado de prisão pela Justiça Federal, a pedido do INSS, pela negativa de cumprir a decisão judicial de recolher mensalmente penhoras que somadas chegam ao absurdo de 45% do faturamento. Se isso ocorresse, as empresas já estariam fechadas a muito tempo. Todas as viagens internacionais foram para articular apoio do movimento operário, através de seus sindicatos, centrais sindicais e lideranças políticas para que pressionassem o governo Lula pela estatização das fábricas ocupadas e contra as ameaças de prisão dos dirigentes do movimento.
A média diária de gastos nas viagens internacionais “denunciada” pelo fascista com despesas de hotel , alimentação e transporte é de trezentos reais. O que só prova que todos buscavam economizar muito nestas viagens. Os valores são ridículos para viagens internacionais. Todos os gastos eram orçados antes das viagens e os que viajavam, e tivemos dezenas de técnicos viajando, tinham uma cota limite de gastos. Portanto, não há nenhum tipo de locupletação com o dinheiro destinado para as despesas de viagem, assim como nenhum tipo de apropriação indébita como afirma o interventor. E todos os gastos da Cipla e Interfibra sempre foram publicados em murais regularmente e apresentados em assembléias onde tudo podia sempre ser questionado. Diferente de agora onde com este interventor fascista “manda quem pode e obedece quem tem juízo”!
Interventor alega inexistência de Atas que comprove autorização de assembléia para Cipla pagar despesas pessoais de Serge Goulart
Em documento emitido dia 06 de junho, o interventor em resposta ao Juiz afirma o seguinte: “com relação à determinação de Vossa Excelência de juntada aos autos da cópia da Ata da Assembléia Geral que autorizou a Cipla a pagar as despesas pessoais do Sr. Serge Goulart, vem informar que em momento algum foram realizadas assembléias gerais consultando os trabalhadores sobre o pagamento de tais despesas, portanto é inexistente tal documento”.
Resposta do Comitê
MENTIROSO. Todas as discussões foram feitas ou no CAF, ou na Comissão de Fábricas e informadas em assembléias de turno ou geral.
Se as viagens eram autorizadas nas instancias de poder da fabrica, portanto, suas despesas com transporte, hotel e alimentação tinham que ser pagas pela fabrica.
Quanto a todas as Atas, o interventor invadiu a fábrica com 150 policiais federais armados até os dentes. Expulsou quem quis e se apropriou não só dos pertences pessoais de todos os dirigentes como tomou posse de todos os documentos existentes na empresa. Não contava ele que alguns companheiros tinham cópias, em casa, das Atas das Assembléias Gerais e das reuniões da Comissão de Fábrica. Fracassou mais uma vez o interventor fascista.
As Atas confirmam que se trata apenas de mais acusações infames que demonstram o grau de leviandade do interventor, um agente fascista dentro das fabricas nomeado por um juiz a pedido do INSS.
CDs para a campanha de Mariano
Interventor envia para a imprensa, via sindicato, notas fiscais da Cipla de compra de mil CDR´s e afirma que foram para serem utilizados pela campanha de Mariano à deputado estadual. Afirma em documento enviado ao Presidente do PT, Manoel Bento: “cabe informar que um dos vereadores do partido, Sr. Adilson Mariano, locupletou-se da empresa Cipla, para atingir seus objetivos eleitoreiros, como ex. a compra de 1000 CD-Rs, com recurso da citada empresa, sendo que os mesmos foram gravados na dependência daquela, utilizando-se do departamento de informática para tal”.
Resposta do Comitê
No Direito as provas têm que ter nexo causal, ou seja, tem que haver provas contundentes que relacione causa e efeito. Neste caso, o interventor deveria apresentar as provas que tem para relacionar os CDR`s comprados com a campanha de Mariano. A utilização de uma capa de CDR com o adesivo de campanha de Mariano prova o que mesmo? O interventor deveria ter o mínimo de responsabilidade com as acusações para não ser processado, mas o seu sentimento de impunidade, acobertado pela Justiça, lhe inspira a fazer o que bem lhe entende. Vai pagar na Justiça por todas as calunias cometidas até o momento.
O CDR´s foram comprados para gravar dois vídeos existentes do processo de ocupação das fabricas em luta pela estatização que foram enviados a dirigentes sindicais do Brasil e do exterior, como instrumento de divulgação da Conferencia Pan-americana das fabricas ocupadas, realizada em dezembro na Cipla. Neste evento compareceram quase oitocentos delegados. Todos conheciam o histórico da ocupação da Cipla/ Interfibra/ Flaskô através destes CDs. Isto também é público e notório.
Em documento emitido no dia 12 de junho, o interventor diz o seguinte: “tomei conhecimento que a empresa Cipla cobria as despesas com viagens internacionais de um dos membros da antiga comissão que administrava a mesma, qual seja, o Sr. Serge Goulart (.. .) cumpre informar também que de tais relatórios verificam-se a realização de diversas despesas com táxi, refeições e hospedagem, sem, contudo, que fossem apresentados os respectivos comprovantes (...) os relatórios incluem apenas despesas com viagens internacionais realizadas no período compreendido entre os anos de 2004 e 2007 (...) outro ponto a ser ressaltado é o fato de que a Cipla custeou as despesas de dois “companheiros” do Sr. Serge Goulart, tanto que os mesmos sequer eram funcionários da Cipla (...) mais uma vez se comprova o crime de apropriação indébita”. Acusação completamente ridícula.
Resposta do Comitê
O interventor na sua postura política de procurar desmoralizar o principal dirigente das fabricas, o companheiro Serge Goulart, e destruir o movimento de ocupação de fabricas , conforme os interesses patronais, tenta impor a Serge a pecha de gastar dinheiro indevido das empresas, para viagens internacionais, alegando crime de apropriação indébita. Nada mais absurdo.
Todas as viagens foram aprovadas nas instancias de poder das fabricas, seja no CAF, na Comissão de Fábrica ou em Assembléia Geral ou de turno. No retorno, era feito prestação de contas do resultado da viagem em todas as instancias, inclusive com relatório publicado em jornais públicos e ainda colocado nos murais para informar o resultado da viagem. Sempre o mais transparente possível. Tudo era decidido e prestado contas coletivamente.
Das 13 viagens apresentadas, 07 foram para a Venezuela. O interventor, por exemplo, em nenhum momento liga as viagens para a Venezuela com o projeto comercial/ político desenvolvido entre a Cipla e aquele governo conhecido como Projeto Venezuela.
Não informa, também, que duas das viagens à Europa foram para organizar e participar da Conferencia Mundial Aberta, onde se buscou articular a luta internacional pela estatização e contra os ataques que os dirigentes já sofriam naquela época, como ameaças de prisão por não aceitarem ser fiel-depositários das penhoras de faturamento do INSS. Neste evento participaram, além de Serge, mais quatro trabalhadores cujos nomes foram aprovados em assembléia: Valmir Bittencourt, Celso Araújo , Domingos da Rosa e Marlene de Oliveira.
Quanto a viagem a Cuba, o interventor esconde que as fábricas foram convidadas pela Central Sindical Cubana (CTC) para participar do 1º de Maio em Havana e do 6º Encontro Hemisférico contra os Tratados de Livre Comércio. Serge foi designado pela Comissão de Fábrica para representar as fabricas neste evento. Aproveitando a viagem, Serge articulou uma reunião com o Ministério da Habitação de Cuba para apresentar o Projeto Petrocasa, o mesmo desenvolvido na Venezuela. O governo cubano se mostrou interessado e as negociações só foram interrompidas devido a intervenção. Nesta viagem, Serge foi acompanhada de sua esposa que pagou sua própria passagem com seu cartão de crédito pessoal. O que pode ser comprovado na Agencia Allestur, em Joinville. O visto de entrada, que só pode ser feito por uma agencia de viagem, no valor de cento e sessenta reais, foi faturado pela agencia em nome da Cipla. Deste valor R$80,00 seriam restituídos com o desconto em folha do pagamento de Serge. O que foi impedido pela intervenção.
A viagem a Buenos Aires foi para participar de uma reunião do Comitê organizador do Encontro Latino Americano das Fabricas Recuperadas por Trabalhadores da América Latina, sendo Serge Goulart seu coordenador. Participaram desta reunião a Central Sindical PIT-CNT, do Uruguai, o Movimento Nacional de Empresas Recuperadas (MNER) da Argentina, a Freteco da Venezuela, as fabricas recuperadas do Paraguai e outras organizações. O I Encontro se realizou em Caracas, em 2005 e o II Encontro será este ano, 2007, em outubro, no mesmo país.
As viagens a Paris e Barcelona foram para participar de Encontro Internacional com objetivo de intensificar a campanha em defesa da estatização e contra as tentativas do INSS de executar as empresas. Desde final de 2004, Serge Goulart é ameaçado de prisão pela Justiça Federal, a pedido do INSS, pela negativa de cumprir a decisão judicial de recolher mensalmente penhoras que somadas chegam ao absurdo de 45% do faturamento. Se isso ocorresse, as empresas já estariam fechadas a muito tempo. Todas as viagens internacionais foram para articular apoio do movimento operário, através de seus sindicatos, centrais sindicais e lideranças políticas para que pressionassem o governo Lula pela estatização das fábricas ocupadas e contra as ameaças de prisão dos dirigentes do movimento.
A média diária de gastos nas viagens internacionais “denunciada” pelo fascista com despesas de hotel , alimentação e transporte é de trezentos reais. O que só prova que todos buscavam economizar muito nestas viagens. Os valores são ridículos para viagens internacionais. Todos os gastos eram orçados antes das viagens e os que viajavam, e tivemos dezenas de técnicos viajando, tinham uma cota limite de gastos. Portanto, não há nenhum tipo de locupletação com o dinheiro destinado para as despesas de viagem, assim como nenhum tipo de apropriação indébita como afirma o interventor. E todos os gastos da Cipla e Interfibra sempre foram publicados em murais regularmente e apresentados em assembléias onde tudo podia sempre ser questionado. Diferente de agora onde com este interventor fascista “manda quem pode e obedece quem tem juízo”!
Interventor alega inexistência de Atas que comprove autorização de assembléia para Cipla pagar despesas pessoais de Serge Goulart
Em documento emitido dia 06 de junho, o interventor em resposta ao Juiz afirma o seguinte: “com relação à determinação de Vossa Excelência de juntada aos autos da cópia da Ata da Assembléia Geral que autorizou a Cipla a pagar as despesas pessoais do Sr. Serge Goulart, vem informar que em momento algum foram realizadas assembléias gerais consultando os trabalhadores sobre o pagamento de tais despesas, portanto é inexistente tal documento”.
Resposta do Comitê
MENTIROSO. Todas as discussões foram feitas ou no CAF, ou na Comissão de Fábricas e informadas em assembléias de turno ou geral.
Se as viagens eram autorizadas nas instancias de poder da fabrica, portanto, suas despesas com transporte, hotel e alimentação tinham que ser pagas pela fabrica.
Quanto a todas as Atas, o interventor invadiu a fábrica com 150 policiais federais armados até os dentes. Expulsou quem quis e se apropriou não só dos pertences pessoais de todos os dirigentes como tomou posse de todos os documentos existentes na empresa. Não contava ele que alguns companheiros tinham cópias, em casa, das Atas das Assembléias Gerais e das reuniões da Comissão de Fábrica. Fracassou mais uma vez o interventor fascista.
As Atas confirmam que se trata apenas de mais acusações infames que demonstram o grau de leviandade do interventor, um agente fascista dentro das fabricas nomeado por um juiz a pedido do INSS.
CDs para a campanha de Mariano
Interventor envia para a imprensa, via sindicato, notas fiscais da Cipla de compra de mil CDR´s e afirma que foram para serem utilizados pela campanha de Mariano à deputado estadual. Afirma em documento enviado ao Presidente do PT, Manoel Bento: “cabe informar que um dos vereadores do partido, Sr. Adilson Mariano, locupletou-se da empresa Cipla, para atingir seus objetivos eleitoreiros, como ex. a compra de 1000 CD-Rs, com recurso da citada empresa, sendo que os mesmos foram gravados na dependência daquela, utilizando-se do departamento de informática para tal”.
Resposta do Comitê
No Direito as provas têm que ter nexo causal, ou seja, tem que haver provas contundentes que relacione causa e efeito. Neste caso, o interventor deveria apresentar as provas que tem para relacionar os CDR`s comprados com a campanha de Mariano. A utilização de uma capa de CDR com o adesivo de campanha de Mariano prova o que mesmo? O interventor deveria ter o mínimo de responsabilidade com as acusações para não ser processado, mas o seu sentimento de impunidade, acobertado pela Justiça, lhe inspira a fazer o que bem lhe entende. Vai pagar na Justiça por todas as calunias cometidas até o momento.
O CDR´s foram comprados para gravar dois vídeos existentes do processo de ocupação das fabricas em luta pela estatização que foram enviados a dirigentes sindicais do Brasil e do exterior, como instrumento de divulgação da Conferencia Pan-americana das fabricas ocupadas, realizada em dezembro na Cipla. Neste evento compareceram quase oitocentos delegados. Todos conheciam o histórico da ocupação da Cipla/ Interfibra/ Flaskô através destes CDs. Isto também é público e notório.
IV
Os delírios de um fascista
Os delírios de um fascista
Interventor tenta criminalizar os dirigentes das fabricas demitidos
Em documento emitido no dia 04 de junho, o interventor faz as seguintes declarações: “chegam ao meu conhecimento que funcionários que se encontram trabalhando (...) tem recebido diversas ameaças, inclusive contra a sua integridade física e de seus familiares, via telefone (no trabalho ou em casa) ou mesmo em abordagens pessoais na rua (...) nesses contatos os integrantes da comissão e seus colaboradores incitam os funcionários a sabotar maquinas e equipamentos das empresas, entregar-lhes ou destruir documentos.
Resposta do Comitê
Espera ai, como é que o ameaçado também é incitado a sabotar a empresa? Falta nexo nesta acusação. Vai ver que o interventor acha que as pessoas não têm cérebro para enxergar o delírio da acusação.
Em documento emitido no dia 04 de junho, o interventor faz as seguintes declarações: “chegam ao meu conhecimento que funcionários que se encontram trabalhando (...) tem recebido diversas ameaças, inclusive contra a sua integridade física e de seus familiares, via telefone (no trabalho ou em casa) ou mesmo em abordagens pessoais na rua (...) nesses contatos os integrantes da comissão e seus colaboradores incitam os funcionários a sabotar maquinas e equipamentos das empresas, entregar-lhes ou destruir documentos.
Resposta do Comitê
Espera ai, como é que o ameaçado também é incitado a sabotar a empresa? Falta nexo nesta acusação. Vai ver que o interventor acha que as pessoas não têm cérebro para enxergar o delírio da acusação.
Movimento Sindical ocupa o escritório do interventor em Florianópolis
Dia 06 de junho dezenas de dirigentes sindicais ocuparam a sede do Instituto Rainoldo Uessler, esta arapuca de sugar empresas armada pelo interventor em Florianópolis. A manifestação foi pacifica e esperava conversar com o interventor. No entanto, ele não estava presente. A iniciativa foi tomada pelos sindicalistas.
O interventor para incriminar a Comissão de Fábrica faz as seguintes afirmações no documento emitido dia 06 de junho: “venho informar que no dia de hoje fui informado de que a sede de meu Instituto, foi invadido elos membros da antiga Comissão que administravam as empresas Cipla/ Interfibra, para as quais fui designado Interventor Judicial. Como se não bastasse a invasão, ainda meus funcionários encontram-se em cárcere privado, sob intensa coação moral, bem como o patrimônio do Instituto foi destruído (...) Diante de tais atos criminosos não me resta outra alternativa, senão requerer a prisão imediata e incondicional dos membros deste movimento ilegítimo e ilegal que insistem em aviltar o Estado Democrático de Direito.
Resposta do Comitê
Mais uma vez o interventor mente e delira para incriminar os dirigentes da comissão de fábrica. Nenhum dos dirigentes estava em Florianópolis no dia do Ato na sede do interventor. Nenhum funcionário foi agredido. Ninguém foi mantido em cárcere privado e nada foi destruído.
O extremo do delírio foi pedir prisão para os dirigentes que nada tem haver com a decisão dos sindicalistas que queriam conversar com o interventor. É claro que nenhum Juiz em sã consciência referendaria uma decisão absurda dessa.
Dia 06 de junho dezenas de dirigentes sindicais ocuparam a sede do Instituto Rainoldo Uessler, esta arapuca de sugar empresas armada pelo interventor em Florianópolis. A manifestação foi pacifica e esperava conversar com o interventor. No entanto, ele não estava presente. A iniciativa foi tomada pelos sindicalistas.
O interventor para incriminar a Comissão de Fábrica faz as seguintes afirmações no documento emitido dia 06 de junho: “venho informar que no dia de hoje fui informado de que a sede de meu Instituto, foi invadido elos membros da antiga Comissão que administravam as empresas Cipla/ Interfibra, para as quais fui designado Interventor Judicial. Como se não bastasse a invasão, ainda meus funcionários encontram-se em cárcere privado, sob intensa coação moral, bem como o patrimônio do Instituto foi destruído (...) Diante de tais atos criminosos não me resta outra alternativa, senão requerer a prisão imediata e incondicional dos membros deste movimento ilegítimo e ilegal que insistem em aviltar o Estado Democrático de Direito.
Resposta do Comitê
Mais uma vez o interventor mente e delira para incriminar os dirigentes da comissão de fábrica. Nenhum dos dirigentes estava em Florianópolis no dia do Ato na sede do interventor. Nenhum funcionário foi agredido. Ninguém foi mantido em cárcere privado e nada foi destruído.
O extremo do delírio foi pedir prisão para os dirigentes que nada tem haver com a decisão dos sindicalistas que queriam conversar com o interventor. É claro que nenhum Juiz em sã consciência referendaria uma decisão absurda dessa.
Bombas caseiras vão tocar fogo na Cipla
Em documento emitido dia 12 de junho, o interventor vai ao extremo da insanidade quando acusa que “os manifestantes vem divulgando que neste mesmo dia – 13 de junho – e horário, irão invadir as empresas e colocar fogo nas fabricas, inclusive mencionando que possuem bombas caseiras para alcançar seus criminosos objetivos”.
Resposta do Comitê
O ódio de classe leva o interventor a insanidade. Sua veia fascista leva a atacar os dirigentes operários de forma alucinada.
O dia 13 de junho foi o dia do Ato Nacional pelo fim da intervenção nas fabricas ocupadas. Para tentar barrar o Ato, o interventor inventa mentiras absurdas de que os dirigentes nacionais que estariam presentes na porta da fabrica tocariam fogo com bombas caseiras.
Acontece que no dia do Ato o Major da PM, comandante da operação, estava com um pequeno efetivo da Policia Militar, e acompanhou o Ato liberando uma pista para a livre manifestação. Nada de incomum aconteceu. Nenhuma bomba caseira foi atirada na Cipla e ninguém saiu ferido. Foi um Ato Político público e democrático como sempre foram as atividades dos trabalhadores das Fábricas Ocupadas. O interventor, mais uma vez, saiu como mentiroso e caluniador infame.
Em documento emitido dia 12 de junho, o interventor vai ao extremo da insanidade quando acusa que “os manifestantes vem divulgando que neste mesmo dia – 13 de junho – e horário, irão invadir as empresas e colocar fogo nas fabricas, inclusive mencionando que possuem bombas caseiras para alcançar seus criminosos objetivos”.
Resposta do Comitê
O ódio de classe leva o interventor a insanidade. Sua veia fascista leva a atacar os dirigentes operários de forma alucinada.
O dia 13 de junho foi o dia do Ato Nacional pelo fim da intervenção nas fabricas ocupadas. Para tentar barrar o Ato, o interventor inventa mentiras absurdas de que os dirigentes nacionais que estariam presentes na porta da fabrica tocariam fogo com bombas caseiras.
Acontece que no dia do Ato o Major da PM, comandante da operação, estava com um pequeno efetivo da Policia Militar, e acompanhou o Ato liberando uma pista para a livre manifestação. Nada de incomum aconteceu. Nenhuma bomba caseira foi atirada na Cipla e ninguém saiu ferido. Foi um Ato Político público e democrático como sempre foram as atividades dos trabalhadores das Fábricas Ocupadas. O interventor, mais uma vez, saiu como mentiroso e caluniador infame.
V
As acusações de locupletação dos dirigentes
Num documento enviado ao Presidente Interino do PT de Joinville, Manoel Bento, no dia 26 de junho, o interventor (que vai sangrar a Cipla e Interfibra em R$360 mil em poucos meses com seu módico salário) faz sérias acusações contra os dirigentes demitidos, de terem desviados recursos financeiros das empresas para seu beneficio próprio. Inclusive todas as acusações foram focos de ataques dos boca de aluguel na imprensa de Joinville. Vejamos as acusações:
Literalmente, o interventor afirma o seguinte: “durante os primeiros dias de intervenção, por intermédio dos trabalhos de auditoria, já foram verificados várias irregularidades, como por exemplo, desvios de recursos financeiros da empresa, praticados pela Comissão de Fábrica, dentre os quais podem ser citados: cirurgias particulares e reformas de residência de membros da comissão pagas com recursos da empresa; além do mais, a comissão levou consigo diversos bens pertencentes à empresa, como notebooks e impressoras (...)”.
A cirurgia de Serge
Quando inventa “cirurgias particulares” o interventor está falando que uma cirurgia feita por Serge Goulart teria sido paga pela empresa. Esta cirurgia era de conhecimento de todos porque implicava num afastamento de Serge das atividades profissionais por um período de 30 dias. O interventor resolveu falsificar os fatos e mentir publicamente.
Na coluna de Luiz Veríssimo, no Jornal Noticias do Dia, é feita a afirmação de que o interventor “descobriu” que esta cirurgia custou mais de cem mil reais e foi paga pela Cipla. Mentira descarada!
A cirurgia de Serge foi integralmente paga pelo seu próprio plano de saúde da Unimed, que Serge paga há anos. A Cipla não pagou nenhum centavo desta ou de qualquer outra operação. Cadê a nota fiscal que comprova o pagamento pela Cipla desta cirurgia?
Em compensação, Serge divulgou os documentos de seu plano de saúde imediatamente quando inventaram as mentiras.
O Sistema de Segurança na residência de Serge
É provável que o interventor esteja se referindo quanto a “reforma na residência de membros da comissão pagas com recursos da empresa” sobre a instalação de sistema de segurança na residência de Serge que custou treze mil reais.
A Cipla foi assaltada, os seguranças rendidos e durante horas os assaltantes se moveram dentro da empresa num sábado a noite. Levaram o caixa eletrônico e uma parede falsa na sala dos antigos patrões, até então desconhecida, foi aberta pelos ladrões. Até hoje não se sabe o que havia dentro daquela parede dupla. Estranhamente dois dias depois a residência de Serge foi assaltada. Nada de valioso foi levado, mas o seu escritório foi todo revirado. Três dias depois houve um novo assalto. Livros e documentos foram levados. Há vinte e cinco anos, a casa de serge nunca havia sofrido um assalto. Sua esposa e duas filhas pequenas estavam aterrorizadas. Serge informou ao CAF que não sabia o que fazer. Estava proposto a se demitir para atender ao pedido da esposa e das filhas. Mas, o CAF não aceitou a proposta e decidiu garantir-lhe a segurança. Inicialmente pensaram em contratar seguranças patrimoniais, mas o custo se tornou inviável. Foi então que um dos membros do CAF, responsável pelo setor financeiro da empresa, propôs um sistema de segurança com câmeras de vídeo e a compra de um portão eletrônico. Desde então, não houve mais nenhum assalto em sua residência.
Portanto, o interventor calunia quando afirma que Serge desviou dinheiro da empresa para seu beneficio pessoal. Não, a decisão foi tomada na instancia administrativa da fabrica e tinha uma razão real de segurança. Toda a discussão desta reunião esta contida em Ata, mas o interventor não está interessado nos fatos e sim numa perseguição política implacável contra os dirigentes das fábricas ocupadas.
Os computadores do Serge
O interventor também acusou que Serge comprou dois computadores para seu escritório em São Paulo. Serge não tem escritório em São Paulo. O escritório que o interventor diz ser de Serge, na verdade foi uma decisão do Comitê Administrativo e Financeiro da Cipla para fortalecer nossa posição em São Paulo, principal centro econômico e político do país.
Interventor não fala da matéria prima
O interventor faz uma série de ataques e calunias contra, principalmente, Serge Goulart, conhecido dirigente do movimento operário, com o claro objetivo de desmoralizá-lo politicamente e, assim, destruir o movimento de ocupação de fábricas no Brasil.
Em nenhum momento, o interventor informa sobre a parceria que Serge conseguiu com o governo venezuelano, onde mais de quatro milhões de reais em matéria prima foi enviada às fabricas. Sem essa matéria prima, estas empresas já teriam fechado. Foi ela quem impulsionou uma capitalização, num momento, que os trabalhadores não tinham mais a quem recorrer. Foi em Chávez que Serge recorreu e foi atendido pelo Presidente Venezuelano, que dirige um processo revolucionário no seu país.
Se a intervenção não estivesse ocorrido, mais dois milhões de reais teria entrado na fábrica para melhorar a situação financeira, terminar de pagar as contas do mês, salários, etc. Nos próximos meses viriam mais R$4 milhões para fechar o acordo feito com as fabricas ocupadas. Com a intervenção tudo está suspenso. Assim estes empregos teriam mais alguns anos de perspectiva e com a continuidade da relação política/ comercial com a Venezuela, talvez estas empresas com todos os seus empregos pudessem ser salvas.
Os processos por danos morais estão a caminho
Todas estas acusações estão sendo motivos de processos contra o interventor, o sindicato e os boca de aluguel que fizeram reprodução das mesmas, como se fossem verdades absolutas, em seus programas de rádio, tv ou nas suas colunas nos jornais. Todos estão sendo processados por falsificação, calúnia e difamação. E vão responder nos tribunais por danos morais.
Seus ataques tem objetivos políticos e inconfessáveis. Querem destruir o movimento das fábricas ocupadas porque ele põe em pânico os capitalistas e seus agentes no governo e no parlamento. Para isso atacam trabalhadores que nada mais fizeram do que lutar e conseguir manter, com todas as dificuldades, os postos de trabalho da Cipla e Interfibra por cinco anos.
Controlando orçamentos de mais de R$ 60 milhões por ano nenhum dos dirigentes do movimento mudou de vida ou levou um centavo sequer para seu beneficio próprio. Isto deixa os ratos da burguesia enlouquecidos. Afinal, a lógica mafiosa e oportunista que permeia a sociedade burguesa é que cada um tem que se dar bem a qualquer custo. Mas este não é o principio e nem o objetivo de um socialista e nem da classe trabalhadora.
As acusações de locupletação dos dirigentes
Num documento enviado ao Presidente Interino do PT de Joinville, Manoel Bento, no dia 26 de junho, o interventor (que vai sangrar a Cipla e Interfibra em R$360 mil em poucos meses com seu módico salário) faz sérias acusações contra os dirigentes demitidos, de terem desviados recursos financeiros das empresas para seu beneficio próprio. Inclusive todas as acusações foram focos de ataques dos boca de aluguel na imprensa de Joinville. Vejamos as acusações:
Literalmente, o interventor afirma o seguinte: “durante os primeiros dias de intervenção, por intermédio dos trabalhos de auditoria, já foram verificados várias irregularidades, como por exemplo, desvios de recursos financeiros da empresa, praticados pela Comissão de Fábrica, dentre os quais podem ser citados: cirurgias particulares e reformas de residência de membros da comissão pagas com recursos da empresa; além do mais, a comissão levou consigo diversos bens pertencentes à empresa, como notebooks e impressoras (...)”.
A cirurgia de Serge
Quando inventa “cirurgias particulares” o interventor está falando que uma cirurgia feita por Serge Goulart teria sido paga pela empresa. Esta cirurgia era de conhecimento de todos porque implicava num afastamento de Serge das atividades profissionais por um período de 30 dias. O interventor resolveu falsificar os fatos e mentir publicamente.
Na coluna de Luiz Veríssimo, no Jornal Noticias do Dia, é feita a afirmação de que o interventor “descobriu” que esta cirurgia custou mais de cem mil reais e foi paga pela Cipla. Mentira descarada!
A cirurgia de Serge foi integralmente paga pelo seu próprio plano de saúde da Unimed, que Serge paga há anos. A Cipla não pagou nenhum centavo desta ou de qualquer outra operação. Cadê a nota fiscal que comprova o pagamento pela Cipla desta cirurgia?
Em compensação, Serge divulgou os documentos de seu plano de saúde imediatamente quando inventaram as mentiras.
O Sistema de Segurança na residência de Serge
É provável que o interventor esteja se referindo quanto a “reforma na residência de membros da comissão pagas com recursos da empresa” sobre a instalação de sistema de segurança na residência de Serge que custou treze mil reais.
A Cipla foi assaltada, os seguranças rendidos e durante horas os assaltantes se moveram dentro da empresa num sábado a noite. Levaram o caixa eletrônico e uma parede falsa na sala dos antigos patrões, até então desconhecida, foi aberta pelos ladrões. Até hoje não se sabe o que havia dentro daquela parede dupla. Estranhamente dois dias depois a residência de Serge foi assaltada. Nada de valioso foi levado, mas o seu escritório foi todo revirado. Três dias depois houve um novo assalto. Livros e documentos foram levados. Há vinte e cinco anos, a casa de serge nunca havia sofrido um assalto. Sua esposa e duas filhas pequenas estavam aterrorizadas. Serge informou ao CAF que não sabia o que fazer. Estava proposto a se demitir para atender ao pedido da esposa e das filhas. Mas, o CAF não aceitou a proposta e decidiu garantir-lhe a segurança. Inicialmente pensaram em contratar seguranças patrimoniais, mas o custo se tornou inviável. Foi então que um dos membros do CAF, responsável pelo setor financeiro da empresa, propôs um sistema de segurança com câmeras de vídeo e a compra de um portão eletrônico. Desde então, não houve mais nenhum assalto em sua residência.
Portanto, o interventor calunia quando afirma que Serge desviou dinheiro da empresa para seu beneficio pessoal. Não, a decisão foi tomada na instancia administrativa da fabrica e tinha uma razão real de segurança. Toda a discussão desta reunião esta contida em Ata, mas o interventor não está interessado nos fatos e sim numa perseguição política implacável contra os dirigentes das fábricas ocupadas.
Os computadores do Serge
O interventor também acusou que Serge comprou dois computadores para seu escritório em São Paulo. Serge não tem escritório em São Paulo. O escritório que o interventor diz ser de Serge, na verdade foi uma decisão do Comitê Administrativo e Financeiro da Cipla para fortalecer nossa posição em São Paulo, principal centro econômico e político do país.
Interventor não fala da matéria prima
O interventor faz uma série de ataques e calunias contra, principalmente, Serge Goulart, conhecido dirigente do movimento operário, com o claro objetivo de desmoralizá-lo politicamente e, assim, destruir o movimento de ocupação de fábricas no Brasil.
Em nenhum momento, o interventor informa sobre a parceria que Serge conseguiu com o governo venezuelano, onde mais de quatro milhões de reais em matéria prima foi enviada às fabricas. Sem essa matéria prima, estas empresas já teriam fechado. Foi ela quem impulsionou uma capitalização, num momento, que os trabalhadores não tinham mais a quem recorrer. Foi em Chávez que Serge recorreu e foi atendido pelo Presidente Venezuelano, que dirige um processo revolucionário no seu país.
Se a intervenção não estivesse ocorrido, mais dois milhões de reais teria entrado na fábrica para melhorar a situação financeira, terminar de pagar as contas do mês, salários, etc. Nos próximos meses viriam mais R$4 milhões para fechar o acordo feito com as fabricas ocupadas. Com a intervenção tudo está suspenso. Assim estes empregos teriam mais alguns anos de perspectiva e com a continuidade da relação política/ comercial com a Venezuela, talvez estas empresas com todos os seus empregos pudessem ser salvas.
Os processos por danos morais estão a caminho
Todas estas acusações estão sendo motivos de processos contra o interventor, o sindicato e os boca de aluguel que fizeram reprodução das mesmas, como se fossem verdades absolutas, em seus programas de rádio, tv ou nas suas colunas nos jornais. Todos estão sendo processados por falsificação, calúnia e difamação. E vão responder nos tribunais por danos morais.
Seus ataques tem objetivos políticos e inconfessáveis. Querem destruir o movimento das fábricas ocupadas porque ele põe em pânico os capitalistas e seus agentes no governo e no parlamento. Para isso atacam trabalhadores que nada mais fizeram do que lutar e conseguir manter, com todas as dificuldades, os postos de trabalho da Cipla e Interfibra por cinco anos.
Controlando orçamentos de mais de R$ 60 milhões por ano nenhum dos dirigentes do movimento mudou de vida ou levou um centavo sequer para seu beneficio próprio. Isto deixa os ratos da burguesia enlouquecidos. Afinal, a lógica mafiosa e oportunista que permeia a sociedade burguesa é que cada um tem que se dar bem a qualquer custo. Mas este não é o principio e nem o objetivo de um socialista e nem da classe trabalhadora.
VI
O interventor afirma que os trabalhadores o apóiam
No mesmo documento enviado ao Presidente do PT, o interventor faz a seguinte afirmação: “além da circulação nos murais da empresa das irregularidades encontradas e que foram cometidas pelos membros da Comissão de Fábrica com a finalidade de dar conhecimento aos funcionários e demonstrar transparência na nova administração, foi promovida uma pesquisa junto aos trabalhadores – de livre adesão – que apontou o seguinte: 93,31 das pessoas que estão trabalhando são a favor da intervenção e 76,75 do total dos funcionários da empresa é a favor da intervenção”.
Ou seja, ele nem esconde que utiliza os murais das empresas para difundir covardemente suas mentiras e calunias contra os dirigentes que ele expulsou da fabrica as custas de 150 Policiais Federais. Seu objetivo com esta medida é obvio, colocar os trabalhadores contra os dirigentes que elegeram e assim conseguir um mínimo de crédito.
Os trabalhadores informaram que foram obrigados a assinar quando seus chefes e os diretores nomeados pelo interventor foram de máquina em máquina, de setor em setor, requerer suas assinaturas no tal abaixo assinado que referendava a intervenção. Quem negasse assinar, era ameaçado de demissão.
É a democracia de Hitler ou as eleições que Bush organizou no Iraque.
Se os trabalhadores são favoráveis à intervenção porque ao invés de invadir a fabrica com a Polícia Federal, não foi convocada pelo sindicato uma assembléia geral para destituir a comissão como eles já tentaram fazer uma vez?
Por que quando tentaram, fizeram e dirigiram a assembléia e perderam de 92% a 8% .
Quem nunca viu um ditador armado até os dentes obrigar o povo a ir às suas palhaçadas e depois afirmar que tem o apoio de todos?!
Estamos prontos para uma assembléia com voto secreto, desde que tenhamos o direito a palavra, para discutir e decidir por maioria se o interventor ou a Comissão eleita é quem deve ficar.
O interventor afirma que os trabalhadores o apóiam
No mesmo documento enviado ao Presidente do PT, o interventor faz a seguinte afirmação: “além da circulação nos murais da empresa das irregularidades encontradas e que foram cometidas pelos membros da Comissão de Fábrica com a finalidade de dar conhecimento aos funcionários e demonstrar transparência na nova administração, foi promovida uma pesquisa junto aos trabalhadores – de livre adesão – que apontou o seguinte: 93,31 das pessoas que estão trabalhando são a favor da intervenção e 76,75 do total dos funcionários da empresa é a favor da intervenção”.
Ou seja, ele nem esconde que utiliza os murais das empresas para difundir covardemente suas mentiras e calunias contra os dirigentes que ele expulsou da fabrica as custas de 150 Policiais Federais. Seu objetivo com esta medida é obvio, colocar os trabalhadores contra os dirigentes que elegeram e assim conseguir um mínimo de crédito.
Os trabalhadores informaram que foram obrigados a assinar quando seus chefes e os diretores nomeados pelo interventor foram de máquina em máquina, de setor em setor, requerer suas assinaturas no tal abaixo assinado que referendava a intervenção. Quem negasse assinar, era ameaçado de demissão.
É a democracia de Hitler ou as eleições que Bush organizou no Iraque.
Se os trabalhadores são favoráveis à intervenção porque ao invés de invadir a fabrica com a Polícia Federal, não foi convocada pelo sindicato uma assembléia geral para destituir a comissão como eles já tentaram fazer uma vez?
Por que quando tentaram, fizeram e dirigiram a assembléia e perderam de 92% a 8% .
Quem nunca viu um ditador armado até os dentes obrigar o povo a ir às suas palhaçadas e depois afirmar que tem o apoio de todos?!
Estamos prontos para uma assembléia com voto secreto, desde que tenhamos o direito a palavra, para discutir e decidir por maioria se o interventor ou a Comissão eleita é quem deve ficar.
VII
Gestão do interventor X Gestão dos trabalhadores
Como ultimo ponto, cabe salientar o desastre da gestão do interventor, comparado com a gestão dos trabalhadores.
A situação hoje sob a direção do interventor
A primeira medida do interventor foi acabar com todas as conquistas da gestão operária sob direção da Comissão de Fábrica. OS SALÁRIOS ESTÃO SENDO ATRASADOS. Falta pagar uma parte de abril, em maio foi pago apenas mil e cem reais e o de junho foi pago, até o momento, setecentos reais. O motivo? Primeiro tem que ser pago a fortuna escandalosa do salário do interventor de OITENTA E SETE MIL REAIS por mês. Além disso, ele deu fim na maior conquista dos trabalhadores: 30 horas semanais. O banco de horas foi reinstalado e o trabalhador que antes decidia junto, hoje é ignorado, inclusive nenhuma satisfação é lhe dada, por exemplo, pelo atraso do salário.
O interventor anunciou nos jornais, rádios e TV´s que ninguém seria demitido. No entanto, já ocorreram, em torno de cinqüenta demissões. E o fascista demite por JUSTA CAUSA para não pagar nada para ninguém. Vai perder também isso na justiça mas quer ganhar tempo e caluniar os trabalhadores.
Entre os demitidos estão Dona Onélia, uma senhora de 66 anos de idade e 36 anos de Cipla, e Domingos da Rosa com 52 anos de idade e 32 de Interfibra. Esta foi a recompensa paga por décadas de dedicação. Mas novas demissões estão a caminho. O interventor junto com a nova camarilha que comanda as empresas, decidiram enxugar 20% da folha de pagamento, ou seja, 180 mil reais de um total de 900 mil reais. Estão na lista de corte todos os aposentados, os ferramenteiros, as cozinheiras, as zeladoras e os vigilantes. Estes setores estão em fase de terceirização. Mas também vai junto gente da administração que se vendeu por trinta dinheiros e apoiou a intervenção.
O absurdo se amplia quando o motivo alegado para a intervenção, até o momento não foi cumprido pelo interventor: o pagamento mensal de 5% do faturamento para o INSS. Passou o mês de junho, já está se chegando ao final de julho e nenhum centavo foi recolhido. Pior, tanto o Juiz como o órgão do governo faz vistas grossas. Mas, então para que era mesmo a intervenção?
A situação no momento da ocupação
Quando a Comissão de Fábrica assumiu o controle das empresas em outubro de 2002, a situação era a seguinte: a Cipla havia faturado 950 mil reais e a Interfibra tinha faturamento zero estando parada há meses; os trabalhadores recebiam de 30 a 50 reais por semana e o 13º salário não era pago, acumulando atrasos salariais desde janeiro de 2002; a vida era um inferno já que as contas de água, luz e telefone de quase todos os trabalhadores estavam cortadas; para comer a maioria dos operários dependia de cesta básica dos familiares e da igreja; o FGTS, assim como nenhum imposto era pego nos últimos dez anos; A JUSTIÇA, O GOVERNO E O SINDICATO SE MANTINHAM CALADOS. Não houve nenhuma intervenção para obrigar os Batschauer a pagar os impostos, os salários e os direitos dos trabalhadores para acabar com a humilhação que passavam.
A gestão operária até o momento da intervenção
O faturamento da Cipla/ Interfibra atingiu próximo de cinco milhões, sem um centavo de ajuda governamental, mas continuava faltando três milhões mensais para atingir o ponto de equilíbrio, ou seja, aquilo que as empresas tem que faturar para honrar todos os seus compromissos. Portanto, todos os meses as dividas se acumulavam, o que impediu, por exemplo, saldar o FGTS e todos os impostos.
O salário e o 13º de 2003 até 2005 estavam em dia. O 13º de 2006 faltava quitar a metade, que seria acertada no mês de junho através da matéria prima vinda da Venezuela, mas a intervenção impediu.
Dos salários, férias, etc., não pagos pelos antigos proprietários, a administração dos trabalhadores conseguiram pagar mais de 80% e ainda pagar mais de dois milhões de reais do passivo trabalhista deixado pelos patrões com os que não estavam mais na empresa.
Como o faturamento ainda não havia atingido o ponto de equilíbrio, era necessário escolher o que pagar e o que deixar para traz. Com isso, uma parte do ICMS, o INSS do empregado, assim como o IRF foram recolhidos desde 2003. A decisão dos trabalhadores sempre foi primeiro honrar os salários e garantir a compra de matéria prima. E por isso os trabalhadores fizeram a escolha de só recolher os demais impostos e encargos quando houvesse condições, que não foi alcançada até a intervenção. E agora nunca mais será.
Conquistas como o fim do banco de horas, a redução da jornada de trabalho, em abril de 2003, de 44 para 40 horas semanais com o sábado livre e, em janeiro de 2007, de 40 para 30 horas semanais, tudo sem redução de salários, foram comemoradas pelos trabalhadores. Todas as linhas gerais da administração eram decididas em assembléias com todos os trabalhadores.
Além de ter mantido todos os mil postos de trabalho, neste ano, com a adoção das 30 horas, 40 novos postos de trabalho foram gerados na Cipla.
Por isso dissemos durante estes cinco últimos anos: “Eles fecham fábricas, nós abrimos. Eles roubam as terras, nós ocupamos. Eles fazem as guerras e ameaçam o futuro da humanidade. Nós queremos a paz e por isso somos o futuro da humanidade!”
Joinville, 20 de julho de 2007
Comissão eleita da Cipla e Interfibra
Gestão do interventor X Gestão dos trabalhadores
Como ultimo ponto, cabe salientar o desastre da gestão do interventor, comparado com a gestão dos trabalhadores.
A situação hoje sob a direção do interventor
A primeira medida do interventor foi acabar com todas as conquistas da gestão operária sob direção da Comissão de Fábrica. OS SALÁRIOS ESTÃO SENDO ATRASADOS. Falta pagar uma parte de abril, em maio foi pago apenas mil e cem reais e o de junho foi pago, até o momento, setecentos reais. O motivo? Primeiro tem que ser pago a fortuna escandalosa do salário do interventor de OITENTA E SETE MIL REAIS por mês. Além disso, ele deu fim na maior conquista dos trabalhadores: 30 horas semanais. O banco de horas foi reinstalado e o trabalhador que antes decidia junto, hoje é ignorado, inclusive nenhuma satisfação é lhe dada, por exemplo, pelo atraso do salário.
O interventor anunciou nos jornais, rádios e TV´s que ninguém seria demitido. No entanto, já ocorreram, em torno de cinqüenta demissões. E o fascista demite por JUSTA CAUSA para não pagar nada para ninguém. Vai perder também isso na justiça mas quer ganhar tempo e caluniar os trabalhadores.
Entre os demitidos estão Dona Onélia, uma senhora de 66 anos de idade e 36 anos de Cipla, e Domingos da Rosa com 52 anos de idade e 32 de Interfibra. Esta foi a recompensa paga por décadas de dedicação. Mas novas demissões estão a caminho. O interventor junto com a nova camarilha que comanda as empresas, decidiram enxugar 20% da folha de pagamento, ou seja, 180 mil reais de um total de 900 mil reais. Estão na lista de corte todos os aposentados, os ferramenteiros, as cozinheiras, as zeladoras e os vigilantes. Estes setores estão em fase de terceirização. Mas também vai junto gente da administração que se vendeu por trinta dinheiros e apoiou a intervenção.
O absurdo se amplia quando o motivo alegado para a intervenção, até o momento não foi cumprido pelo interventor: o pagamento mensal de 5% do faturamento para o INSS. Passou o mês de junho, já está se chegando ao final de julho e nenhum centavo foi recolhido. Pior, tanto o Juiz como o órgão do governo faz vistas grossas. Mas, então para que era mesmo a intervenção?
A situação no momento da ocupação
Quando a Comissão de Fábrica assumiu o controle das empresas em outubro de 2002, a situação era a seguinte: a Cipla havia faturado 950 mil reais e a Interfibra tinha faturamento zero estando parada há meses; os trabalhadores recebiam de 30 a 50 reais por semana e o 13º salário não era pago, acumulando atrasos salariais desde janeiro de 2002; a vida era um inferno já que as contas de água, luz e telefone de quase todos os trabalhadores estavam cortadas; para comer a maioria dos operários dependia de cesta básica dos familiares e da igreja; o FGTS, assim como nenhum imposto era pego nos últimos dez anos; A JUSTIÇA, O GOVERNO E O SINDICATO SE MANTINHAM CALADOS. Não houve nenhuma intervenção para obrigar os Batschauer a pagar os impostos, os salários e os direitos dos trabalhadores para acabar com a humilhação que passavam.
A gestão operária até o momento da intervenção
O faturamento da Cipla/ Interfibra atingiu próximo de cinco milhões, sem um centavo de ajuda governamental, mas continuava faltando três milhões mensais para atingir o ponto de equilíbrio, ou seja, aquilo que as empresas tem que faturar para honrar todos os seus compromissos. Portanto, todos os meses as dividas se acumulavam, o que impediu, por exemplo, saldar o FGTS e todos os impostos.
O salário e o 13º de 2003 até 2005 estavam em dia. O 13º de 2006 faltava quitar a metade, que seria acertada no mês de junho através da matéria prima vinda da Venezuela, mas a intervenção impediu.
Dos salários, férias, etc., não pagos pelos antigos proprietários, a administração dos trabalhadores conseguiram pagar mais de 80% e ainda pagar mais de dois milhões de reais do passivo trabalhista deixado pelos patrões com os que não estavam mais na empresa.
Como o faturamento ainda não havia atingido o ponto de equilíbrio, era necessário escolher o que pagar e o que deixar para traz. Com isso, uma parte do ICMS, o INSS do empregado, assim como o IRF foram recolhidos desde 2003. A decisão dos trabalhadores sempre foi primeiro honrar os salários e garantir a compra de matéria prima. E por isso os trabalhadores fizeram a escolha de só recolher os demais impostos e encargos quando houvesse condições, que não foi alcançada até a intervenção. E agora nunca mais será.
Conquistas como o fim do banco de horas, a redução da jornada de trabalho, em abril de 2003, de 44 para 40 horas semanais com o sábado livre e, em janeiro de 2007, de 40 para 30 horas semanais, tudo sem redução de salários, foram comemoradas pelos trabalhadores. Todas as linhas gerais da administração eram decididas em assembléias com todos os trabalhadores.
Além de ter mantido todos os mil postos de trabalho, neste ano, com a adoção das 30 horas, 40 novos postos de trabalho foram gerados na Cipla.
Por isso dissemos durante estes cinco últimos anos: “Eles fecham fábricas, nós abrimos. Eles roubam as terras, nós ocupamos. Eles fazem as guerras e ameaçam o futuro da humanidade. Nós queremos a paz e por isso somos o futuro da humanidade!”
Joinville, 20 de julho de 2007
Comissão eleita da Cipla e Interfibra
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