Membros do Conselho de Fábrica da Flaskô foram recebidos ontem (04/07) pelo Senador da República Eduardo Suplicy (PT) em Brasília. Relato:
“Conversamos durante um bom tempo com a chefe do gabinete que compreendeu muito bem nossa situação e se solidarizou conosco, além de fazer sugestões bem interessantes sobre em que o mandato poderia ajudar.
Deixamos uma cópia do relatório técnico do BNDES, BADESC e BRDE, do jornal das fábricas ocupadas, do encarte especial do jornal Luta de Classes (da Esquerda Marxista do PT) e uma lista pública com os 40 principais devedores do INSS - que foram entregues ao Senador Suplicy.
A conversa com o Suplicy foi curta, mas produtiva. Ele telefonou mais uma vez ao presidente da CPFL e ouviu a mesma resposta que a gente: a Flaskô está sob intervenção e, portanto, só pode haver negociações para religar a luz com o Sr. Rainoldo Uessler e não com os trabalhadores. (É um absurdo contrapor uma manobra jurídica ao pedido do Senador que representa o Estado de SP no Congresso Nacional!).
O Senador então quis discutir a intervenção e o assessor que o acompanhava queria maiores detalhes sobre a decisão judicial e as medidas jurídicas que estávamos tomando. Tentamos explicar que se tratava de um ataque contra nosso movimento e pedimos que o Senador endossasse, junto à Presidência da República e ao Ministério da Previdência, nosso pedido de fim imediato da intervenção sobre a Cipla e a Interfibra e fim dos ataques contra a Flaskô.
Suplicy decide então ligar para o Secretário de Economia Solidária, Paul Singer, para pedir a opinião dele e também teve que ouvir a mesma ladainha que já escutamos: de que a criação de uma cooperativa seria a solução frente à intervenção... Explicamos que primeiro é preciso retirar a intervenção para depois voltar a discutir uma saída que possa garantir todos os empregos e os direitos. Reafirmamos nossa opinião de estatização sob controle operário, com base no relatório dos bancos públicos e a recusa do governo Lula em atender nossas reivindicações durante todos esses anos.
Suplicy disse que respeitava nossa opinião e entendeu que estamos abertos à discussão com o governo federal, se a intervenção for cancelada. Em seguida, propôs que escrevêssemos uma carta explicativa, sob a qual ele pudesse se basear para repassar em seu nome um pedido de fim da intervenção à Presidência e à Previdência. Por fim, se colocou à disposição para telefonar à juíza do Trabalho de Sumaré e ao juiz Federal de Campinas para apoiar nossas medidas jurídicas”.
“Conversamos durante um bom tempo com a chefe do gabinete que compreendeu muito bem nossa situação e se solidarizou conosco, além de fazer sugestões bem interessantes sobre em que o mandato poderia ajudar.
Deixamos uma cópia do relatório técnico do BNDES, BADESC e BRDE, do jornal das fábricas ocupadas, do encarte especial do jornal Luta de Classes (da Esquerda Marxista do PT) e uma lista pública com os 40 principais devedores do INSS - que foram entregues ao Senador Suplicy.
A conversa com o Suplicy foi curta, mas produtiva. Ele telefonou mais uma vez ao presidente da CPFL e ouviu a mesma resposta que a gente: a Flaskô está sob intervenção e, portanto, só pode haver negociações para religar a luz com o Sr. Rainoldo Uessler e não com os trabalhadores. (É um absurdo contrapor uma manobra jurídica ao pedido do Senador que representa o Estado de SP no Congresso Nacional!).
O Senador então quis discutir a intervenção e o assessor que o acompanhava queria maiores detalhes sobre a decisão judicial e as medidas jurídicas que estávamos tomando. Tentamos explicar que se tratava de um ataque contra nosso movimento e pedimos que o Senador endossasse, junto à Presidência da República e ao Ministério da Previdência, nosso pedido de fim imediato da intervenção sobre a Cipla e a Interfibra e fim dos ataques contra a Flaskô.
Suplicy decide então ligar para o Secretário de Economia Solidária, Paul Singer, para pedir a opinião dele e também teve que ouvir a mesma ladainha que já escutamos: de que a criação de uma cooperativa seria a solução frente à intervenção... Explicamos que primeiro é preciso retirar a intervenção para depois voltar a discutir uma saída que possa garantir todos os empregos e os direitos. Reafirmamos nossa opinião de estatização sob controle operário, com base no relatório dos bancos públicos e a recusa do governo Lula em atender nossas reivindicações durante todos esses anos.
Suplicy disse que respeitava nossa opinião e entendeu que estamos abertos à discussão com o governo federal, se a intervenção for cancelada. Em seguida, propôs que escrevêssemos uma carta explicativa, sob a qual ele pudesse se basear para repassar em seu nome um pedido de fim da intervenção à Presidência e à Previdência. Por fim, se colocou à disposição para telefonar à juíza do Trabalho de Sumaré e ao juiz Federal de Campinas para apoiar nossas medidas jurídicas”.
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