quinta-feira, 12 de julho de 2007

É mentira do interventor!

Mentira - Cirurgia Bariátrica de Serge: 100 mil pago pela Cipla
Verdade - Plano de Saúde que ele tem com a Unimed.
Mentira - Sistema de Segurança: 11 mil pago pela Cipla a Serge
Verdade - decisão do Conselho Administrativo Financeiro após três assaltos seguidos na casa de Serge e um na Cipla. Ou a empresa dava proteção à família de Serge ou o presidente do Conselho de Fábrica teria que se afastar de suas obrigações e viagens.
Mentira - Escritório em São Paulo: 5 mil referente a dois computadores para uso de Serge
Verdade - Escritório Comercial da empresa em São Paulo para impulsionar as vendas e articulação política com o movimento sindical.
Mentira - pagamento indevido de salários ou 13º
Verdade - que se apresente as comprovações, pois é mentira.
Mentira - passagem para uso particular da esposa de um membro do Conselho de Fábrica
Verdade – a companheira Cíntia foi destacada pelas fábricas para ajudar na negociação com o INSS e conseguir assinatura de cinco deputados federais do PT.
Mentira - cacetetes foram achados na sala de mobilização.
Verdade - os cacetetes, em torno de 20, passaram a ser utilizados pela segurança nas rondas, após o assalto do caixa eletrônico ocorrido na Cipla e dos vigilantes terem ficado por horas sob a mira de revolveres. Nunca foram utilizados pela mobilização.
Mentira - contribuição indevida da Associação Ferreirinha para a candidatura de Adílson Mariano (PT)
Verdade – recebeu contribuição de cinco mil reais, em conformidade com a lei eleitoral. A Ferreirinha é uma associação de funcionários de uma empresa privada, portanto, pode contribuir politicamente com quem bem entender. A aprovação financeira foi feita em assembléia geral.
Mentira - despesas de viagens: 50 mil para turismo
Verdade - todas as viagens foram aprovadas e a prestação de contas era feito na Comissão de Fábrica. Eram colocadas nos murais, matérias que informavam o desenvolvimento da viagem. Para a Venezuela foi para viabilizar o projeto Petrocasas e cada viagem para Europa foi para participar da Conferencia Mundial Aberta em Barcelona e reuniões com dirigentes sindicais que desenvolviam campanha internacional pela estatização e contra o fechamento das fabricas, promovendo manifestações em embaixadas brasileiras. Para Cuba foi a convite da Central Sindical Cubana para participar do 6º Encontro Hemisférico contra os Tratados de Livre Comércio e do governo cubano através do Ministério da Habitação para apresentação do projeto Petrocasas.
Como não conseguiu provar que o Conselho de Fábrica usava o dinheiro da Cipla e Interfibra indevidamente, divulga os gastos dos dirigentes com viagens como se fosse “o fim do mundo”, como se os próprios trabalhadores não tivessem aprovado.
Os trabalhadores sabem que as despesas de viagens se converteram em R$4 milhões em matéria-prima vinda da Venezuela – que poderiam chegar a R$13 milhões se não fosse a intervenção – e também se converteram em exportações que começaram a ser feitas no começo do ano, mas que estão canceladas devido à intervenção.
E o Sr Rainoldo ainda tem a cara de pau de dizer que a “Venezuela precisa mais da Cipla do que a Cipla precisa da Venezuela”. Para atacar os trabalhadores realmente ele não precisa da Venezuela que, aliás, se recusa a prestar qualquer ajuda à intervenção.
Além disso, as viagens dos dirigentes garantiram um impressionante apoio político e social à nossa luta, em todo o mundo. Por isso mesmo, os trabalhadores podem se sentir seguros para lutar contra as demissões e pelo pagamento integral dos salários.

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