Nessa carta, o diretor da Pequiven mantém o acordo com o movimento das fábricas ocupadas e, portanto, se recusa a entregar matéria-prima ou a ajudar as fábricas que estão sob intervenção.
“20 de junho de 2007
Querido Serge Goulart
Coordenador do Movimento de Fábricas ocupadas de Brasil.
Tomando conhecimento da decisão judicial, a pedido do INSS, de intervenção sobre CIPLA e INTERFIBRA, que retira o controle dos trabalhadores e da comissão de fábrica eleita pelos mesmos; me dirijo a ti e a todos os envolvidos pela medida judicial, para expressar nossa solidaridade com vocês.
Por isso, comunicamos que suspendemos toda a entrega de matérias-primas e qualquer outro tipo de ajuda para as fábricas sob intervenção. De acordo com a carta compromisso assinada por ambas as partes no Primeiro Encontro de Empresas Recuperadas pelos Trabajadores, (outubro de 2005) onde se estabelece em seu artigo 10 que: “A presente carta compromisso será rescindida nos seguintes termos:
- Quando na República Bolivariana de Venezuela não se tenha um governo democraticamente eleito.
- Quando os Trabalhadores das empresas Brasileiras Recuperadas não tenham o controle das mesmas".
Com respeito à matéria prima que hoje se encontra em Brasil, na empresa TBLV, solicitamos que lhes informe que não seja entregue a ninguém até nova comunicação.
Como nosso acordo, entre Pequiven e o Movimento de Fábricas Ocupadas foi uma decisão presidencial, o acordo está suspenso até que recebamos instruções.
Solidariamente
Francisco Toro, diretor da Pequiven”
“20 de junho de 2007
Querido Serge Goulart
Coordenador do Movimento de Fábricas ocupadas de Brasil.
Tomando conhecimento da decisão judicial, a pedido do INSS, de intervenção sobre CIPLA e INTERFIBRA, que retira o controle dos trabalhadores e da comissão de fábrica eleita pelos mesmos; me dirijo a ti e a todos os envolvidos pela medida judicial, para expressar nossa solidaridade com vocês.
Por isso, comunicamos que suspendemos toda a entrega de matérias-primas e qualquer outro tipo de ajuda para as fábricas sob intervenção. De acordo com a carta compromisso assinada por ambas as partes no Primeiro Encontro de Empresas Recuperadas pelos Trabajadores, (outubro de 2005) onde se estabelece em seu artigo 10 que: “A presente carta compromisso será rescindida nos seguintes termos:
- Quando na República Bolivariana de Venezuela não se tenha um governo democraticamente eleito.
- Quando os Trabalhadores das empresas Brasileiras Recuperadas não tenham o controle das mesmas".
Com respeito à matéria prima que hoje se encontra em Brasil, na empresa TBLV, solicitamos que lhes informe que não seja entregue a ninguém até nova comunicação.
Como nosso acordo, entre Pequiven e o Movimento de Fábricas Ocupadas foi uma decisão presidencial, o acordo está suspenso até que recebamos instruções.
Solidariamente
Francisco Toro, diretor da Pequiven”
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